Temer no Senado? – Já é de conhecimento de todos que o ex-presidente Lula (PT) trabalha nos bastidores para que o ex-governador de SP, Marcio França (PSB), retire a candidatura ao Palácio dos Bandeirantes.
França tem feito jogo duro nos bastidores. Colocou uma alta fatura partidária que levaria o PT a abrir mão de candidaturas no Espírito Santo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul e exigiu uma vaga no ministério de Lula, a partir de 2023.
A vaga no Senado é vista como secundária para o mandatário paulista do PSB. Márcio França quer ser protagonista em um novo governo Lula.
França deseja comandar a Casa Civil ou a Secretaria de Governo. Lula não rechaça a ideia, mas sabe que a necessidade de compor um novo governo inviabilizaria o acordo desde já.
É neste contexto que o encontro entre Geraldo Alckmin (PSB), provável vice de Lula, e Michel Temer (MDB) teve um outro viés.
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Além de reconstruir as pontes entre Lula e Temer, Alckmin foi levar a ideia do ex-presidente Michel Temer compor a chapa de Haddad em SP.
Na composição, Haddad ficaria com a cabeça de chapa, Marina Silva com a vice e França com a vaga no Senado. Michel Temer ficaria com a primeira suplência do Senado.
Nos planos do PSB, um nome como o de Temer na suplência garantiria o passaporte de França na explanada dos ministérios. A saída de Temer e do MDB da aliança com o atual governador do PSDB seria vista como o tiro de misericórdia na campanha tucana. Uma vez que no mundo político, e não é diferente no MDB, a derrota de Rodrigo Garcia é vista como eminente.
Compor com Haddad poderia garantir protagonismo ao MDB Paulista e uma sobrevida política a Michel Temer.
Resta saber o que o ex-companheiro de chapa de Dilma Rousseff acha da proposta.