Governo Lula – “Queremos um programa imediato para os cem primeiros dias de governo (Lula), em acordo com o governo o que pode ser feito e, para isso, [teremos] mais € 200 milhões (R$ 1,1 bilhão)”, afirmou Svenja Schulze, ministra alemã da Cooperação Econômica e do Desenvolvimento.

A declaração foi dada ao jornal Folha de S. Paulo.

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A doação deve sair da pasta comandada por Schulze, responsável também pelo Fundo Amazônia, mas deve ir além do mecanismo voltado à conservação das florestas e à mitigação das mudanças climáticas.

“Vamos também cooperar em outras áreas, para ajudar a resolver o fosso social, porque temos certeza que a proteção do clima não funciona sem resolver os problemas sociais”, pontua Schulze.

A ministra revelou que acompanha a situação do povo yanomami e que busca tratar com as ministras Sônia Guajajara (Povos Indígenas) e Marina Silva (Meio Ambiente) formas de cooperar no caso.

Ministra está no Brasil

Schulze está no Brasil e cumpre agenda de reuniões junto ao chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, nesta segunda-feira (30).

O objetivo é ouvir quais são as prioridades de investimentos do governo brasileiro e a partir daí, traçar planos de cooperação nas áreas social, de florestas e energia.

A alemã cita a necessidade de reabilitar rapidamente os recursos parados no Fundo Amazônia, que tem R$ 3,3 bilhões em caixa, inutilizados pelo governo de Jair Bolsonaro (PL).

O atual governo tem sinalizado aos parceiros internacionais que o Fundo Amazônia é uma prioridade nas parcerias futuras e deve ser usado para as ações de fiscalização ambiental e combate ao desmatamento na Amazônia.

Segunda maior doadora do Fundo, a Alemanha já havia fechado um novo contrato de doação logo após as eleições presidenciais, no valor de € 35 milhões (cerca de R$ 194 milhões).

“Uma coisa que já nos foi informada pelo governo é que os estados amazônicos precisam de mais apoio, não através do fundo Amazônia, para que possam fazer coisas mais concretas em matéria de proteção da floresta”, diz Schulze.

(Com informações de Folha de S. Paulo)
(Foto: Montagem/Reprodução)