Apoio de Neymar a Bolsonaro irrita CBF – O apoio público de Neymar a Jair Bolsonaro (PL) na disputa presidencial brasileira não foi bem recebido pela cúpula da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
O atacante do Paris Saint-Germain vem colaborando ativamente com a campanha bolsonarista, chegando a participar de uma live com o candidato, na qual prometeu fazer o número 22 com os dedos quando fizer o primeiro gol na Copa do Mundo.
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O primeiro problema em relação à promessa é que a FIFA proíbe manifestações políticas durante o Mundial.
Além disso, o posicionamento do jogador desagradou a CBF. A entidade está insatisfeita.
Afronta
O coluna F5 do jornal Folha de S. Paulo apurou que, internamente, a atitude do atacante foi considerada uma “afronta pública” à instituição, que havia recomendado neutralidade política aos seus jogadores no período pré-Copa do Mundo.
Não há nenhuma proibição, censura ou regra formal em relação ao posicionamento público dos atletas, mas é recomendada moderação em um momento em que os ânimos estão aflorados na disputa entre Lula (PT) e Bolsonaro.
Para a CBF, faltou bom senso ao jogador, já que suas declarações podem atiçar a rejeição e a hostilidade de parte da torcida, além de contrariar o que havia sido proposto pela gestão do atual presidente, Ednaldo Rodrigues, de desvincular a política do futebol.
Mais do que inadequadas, as declarações do atleta de 30 anos foram consideradas pouco inteligentes e imaturas, e o técnico Tite e o coordenador Juninho Paulista analisam a melhor forma de mostrar a Neymar, com todo o jeitinho, que a fase “menino Ney” já deveria ter passado.
(Com informações de Folha de S. Paulo)
(Foto: Reprodução)