Real Digital – O Banco Central (BC) decidiu lançar o Real Digital e definiu o nome da primeira moeda digital oficial do país: Drex.
O nome do “primo do Pix”, como é chamado dentro da instituição, é uma abreviação da expressão ‘digital real x’.
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A expectativa é que, até o fim de 2024, o Drex esteja liberado para o público. O BC afirma que a moeda digital poderá ser trocada por papel-moeda e vice-versa, e o acesso a ela será feito por meio de carteiras virtuais em bancos e outras instituições financeiras.
O Drex não vai ter remuneração automática – similar ao que acontece com o dinheiro guardado em casa, por exemplo.
O BC espera que a nova moeda ajude a baratear custos de operações bancária e aumente a inclusão dos consumidores no novo mercado financeiro.
“O real digital é uma expressão da moeda soberana brasileira, que está sendo desenvolvida para dar suporte a um ambiente seguro onde empreendedores possam inovar e onde os consumidores possam ter acesso às vantagens tecnológicas trazidas por essas novas ferramentas, sem que para isso precisem se expor a um ambiente financeiro não regulado”, diz o BC, em nota.
Diferença entre Drex e criptomoedas
As criptomoedas funcionam como ações na Bolsa de Valores, onde investidores colocam dinheiro à procura de rentabilidade.
Já o Drex não terá variação no preço, pois será apenas uma representação virtual da moeda física brasileira.
Além disso, as criptos apresentam variação de preço a depender da oferta e da demanda. Por exemplo, o valor do bitcoin, uma das moedas virtuais mais populares, caiu quase 4% nos últimos 30 dias.
Já o preço do real não tem variação – ou seja, R$ 5 em papel-moeda vão equivaler a 5 drex.
Vale destacar que, segundo o BC, o Real Digital funcionará em blockchain, sistema usado pelas criptomoedas, mas não se trata de uma criptomoeda, porque será garantida pelo governo.
(Com informações de G1)
(Foto: Reprodução)