Barroso sugere que Bolsonaro é ‘burro’ – Matheus Leitão em Veja – As declarações do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, sobre Jair Bolsonaro continuam a repercutir nos três poderes, em Brasília, nesta segunda-feira (14).
A avaliação é a seguinte: não é todo dia que um ministro do TSE ou do Supremo fala assim de um presidente da República – de forma elegante, claro, mas afirmando que ele tem dificuldade de aprendizado.
“Tudo isso eu acho que mais revela limitações cognitivas e baixa civilidade do que propriamente um risco real”, afirmou Barroso ao listar atos de Jair Bolsonaro contra a democracia brasileira.
O magistrado falava do “comício do presidente na porta do quartel-general do Exército, tanques na Praça dos Três Poderes, a minguada manifestação do 7 de setembro com discursos golpistas”.
Após as declarações, a coluna foi procurada por um integrante do governo e dois ministros de cortes superiores.
Curiosamente, as três autoridades perguntavam:
“Barroso chamou Bolsonaro de burro? É isso?”
“Limitações cognitivas” ocorrem, segundo especialistas, “quando uma pessoa tem dificuldades no processamento de informações, incluindo tarefas mentais como atenção, raciocínio e memória”.
Foto: Reprodução
Aliados pedem fim da autonomia do BC, mas Lula não deve priorizar medida
Enquanto economistas ligados ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestam oposição à recém conquistada autonomia formal do Banco Central, o atual líder nas pesquisas de intenção de voto à eleição presidencial deste ano dá sinais públicos e privados de moderação sobre o tema, em mais um aceno à estratégia centrista para tentar arrebanhar votos que consolidem seu favoritismo.
Entre ex-ocupantes do alto escalão de governos petistas, integrantes da Fundação Perseu Abramo e conselheiros do ex-presidente, cinco de seis economistas ouvidos pela Reuters rechaçaram o status recém adquirido pelo Banco Central, com vários deles colocando alguma alteração nas regras como necessária, ainda que não num primeiro momento.
Dois interlocutores de Lula da área política, que falaram à Reuters em condição de anonimato, disseram que, de fato, o tema não figura entre as prioridades de Lula.
“Há outras questões que precisam ser tratadas antes. A menos que o BC comece a agir contra o governo, o que não acho que vá acontecer, a independência não é uma questão a ser tratada imediatamente”, disse uma das fontes.
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