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Bate-boca em grupo do PT tem acusação de transfobia; entenda

Bate-boca em grupo do PT – No grupo de WhatsApp da direção nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), parlamentares e dirigentes se envolveram em uma discussão acalorada a respeito da possibilidade de o PT apoiar a deputada federal Duda Salabert (PDT) na eleições para a prefeitura de Belo Horizonte (MG) em 2024.

As informações são da coluna Painel, no jornal Folha de S. Paulo.

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Vice-presidente nacional do PT, Washington Quaquá compartilhou uma reportagem sobre uma reunião entre Duda Salabert e Gleisi Hoffmann, presidente do PT, em tom crítico.

Em resposta, Quaquá foi acusado por alguns membros do grupo de defender uma posição transfóbica.

O dirigente petista negou a acusação e argumentou que é preciso rediscutir a tática do partido no sentido de “ganhar” o eleitor da periferia.

“Tirar eleitorado lulista mas conservador nos costumes para voltar pro lulismo. E precisamos discutir seriamente isso. Essa coisa por exemplo de Duda Salabert numa das capitais mais importantes do país precisa ser bem discutida, porque tem efeito nacional.”

Janaína Oliveira, secretária nacional LGBT do PT, rebateu a fala de Quaquá, ressaltando a importância da representatividade e dos direitos humanos nas últimas eleições.

“Em vez de estarmos focados em mudar pensamentos conservadores, você sugere que o PT se adapte e priorize esse ponto. Buscamos lutar contra as opressões e não nos somar a elas. A deputada Duda não é qualquer pessoa, a última votação dela diz muito sobre isso”, disparou.

Nas eleições de 2022, Duda Salabert teve mais de 200 mil votos, elegendo-se deputada federal pelo PDT. Quaquá devolveu e subiu o tom, opinando que a pauta identitária não pode ser prioritária.

“A agressividade é sua, acusando quem diverge de transfobia, que tem avó negra e é descendente de escravos e não aceita adjetivação despolitizada e autoritária”, disparou o petista.

“Pauta identitária não pode ser pauta prioritária. Eu acho uma péssima candidatura para nós [a de Duda]. Temos muitos nomes em BH que dialogam com nossa base eleitoral, com nossa história e com nosso compromisso com o povo. Defendo o direito de todos fazerem a opção ou a identidade sexual que desejarem ou que tiverem. Mas esse não é meu debate político prioritário, e nem deve ser do PT e nem da esquerda.”, complementou Quaquá.

A discussão evidenciou divergências internas dentro do PT em relação a um possível apoio a Duda Salabert nas eleições do ano vem, na capital mineira.

(Com informações da coluna Painel em Folha de S. Paulo)
(Foto: Montagem/Reprodução)

Por Redação

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