O presidente Jair Bolsonaro escolheu o médico Marcelo Queiroga para substituir Eduardo Pazuello como ministro da Saúde.
Queiroga se reuniu na tarde desta segunda-feira (15) com Bolsonaro no Palácio do Planalto. Segundo o presidente, a nomeação de Queiroga será publicada na edição desta terça-feira do “Diário Oficial da União” e haverá uma transição de “uma ou duas semanas” entre o novo ministro e o antecessor.
“Foi decidido agora à tarde a indicação do médico, doutor Marcelo Queiroga, para o Ministério da Saúde. Ele é presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia. A conversa foi excelente. Já o conhecia há alguns anos. Então, não é uma pessoa que tomei conhecimento há poucos dias. Tem tudo no meu entender para fazer um bom trabalho, dando prosseguimento a tudo que o Pazuello fez até hoje”, afirmou Bolsonaro a apoiadores, ao chegar no início da noite à residência oficial do Palácio da Alvorada, em transmissão ao vivo do site “Foco do Brasil”.
Segundo o presidente, “a parte de gestão foi muito bem feita por ele [Pazuello] e agora vamos partir para uma parte mais agressiva no tocante ao combate ao vírus”.
Antes de se reunir com Queiroga, Bolsonaro conversou no domingo e nesta segunda com a médica Ludhmila Hajjar. Mas a negociação fracassou, e a médica afirmou que não aceitaria convite para se tornar ministra. Especializada no tratamento da Covid, ela afirmou que não houve “convergência técnica” com Bolsonaro.
À tarde, Eduardo Pazuello concedeu uma entrevista coletiva na qual afirmou que permaneceria no cargo enquanto Bolsonaro buscava encontrar um substituto. “É continuidade, não há rompimento”, afirmou Pazuello após seis meses no posto.
Fonte: G1
Médica rejeita assumir Saúde e detona Bolsonaro: “Imperou quem quer o mal do Brasil”
A médica cardiologista do Incor, Ludhmila Hajjar, que negou convite de Bolsonaro para ser ministra da Saúde do governo, concede entrevista ao vivo na Globonews, neste momento, e não poupou o governo de críticas pela gestão frente a pandemia de Covid no país.
“Ou o governo muda sua forma de ver a pandemia ou teremos um número muito maior de mortes do que já temos até agora.”, alertou.
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