Bolsonaro e Bannon – É gravíssima a denúncia feita por Ciro Gomes (PDT) neste sábado (04), afirmando que Steve Bannon orienta Jair Bolsonaro a ‘produzir um ou muitos cadáveres’ nas manifestações bolsonaristas convocadas para o 7 de setembro que tem tudo para ser o mais sombrio Dia da Independência da nossa história.

O guru de Donald Trump e espécie de ‘Rei Midas’ na extrema-direita global estaria orientando Bolsonaro para ‘forjar’ uma tragédia que possibilite ao presidente a possibilidade de tentar um Golpe em nome da ‘ordem’.

Para quem não viu:

“Isso é um bandido americano chamado Steve Bannon que está aqui orientando toda essa estratégia. O Bolsonaro quer produzir neste 7 de setembro um ou muitos cadáveres, para justificar o apelo ao autoritarismo e para trocar na cabeça do povo o debate sobre saúde, educação, emprego, moradia, salário, carestia no mercado, para esses temas malucos que ele introduziu na vida brasileira” – Ciro Gomes

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Confesso que não se tratasse de Bolsonaro e sua trupe, eu estaria dizendo que Ciro exagerou. Mas quando o assunto é a extrema-direita e o bolsonarismo, tudo é possível.

Espero que ninguém tenha esquecido das cenas brutais e horripilantes protagonizadas por lunáticos perigosos no Capitólio dos EUA (Congresso americano) após a derrota de Donald Trump para Joe Biden nas eleições yankees.

“Além de deixar 5 mortos e dezenas de feridos graves, novos vídeos revelados no próprio Congresso da Terra do Tio Sam mostram policiais sendo torturados por uma gente demente que encontra no fascista – seja ele Trump ou Bolsonaro – as respostas e mentiras as quais seu cérebro defeituoso necessita para ajustar a realidade até que ela caiba dentro dos seus delírios.”

Se nos EUA, que tem uma democracia mais sólida e uma polícia menos enviesada politicamente acabou em tragédia, imaginem o que pode acontecer aqui nas terras tupiniquins, caso Bolsonaro de fato atue para promover um banho de sangue.

É inacreditável que Bolsonaro ainda esteja na presidência da República. Aliás, é inacreditável que ele não esteja na cadeia reservada aos traidores da pátria.

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Bolsonaro traiu o povo brasileiro. Mentiu para a população. Enganou milhões de brasileiros e brasileiras que o confiaram seu voto em nome de um sentimento de decepção e revolta com os governos anteriores, ressalte-se, que também ajudaram a produzir essa surrealidade atual que vivemos.

Bolsonaro é um criminoso. Um genocida. Já mostrou que, com a faca e o queijo na mão, não hesitará em dar cabo aos seus planos doentios mesmo que isso custe centenas de milhares de vidas de irmãos e irmãs desse solo-mãe que não tem sido nada gentil com seus herdeiros.

Não é possível que o Brasil vai assistir inerte o sacrifício de vidas e os arroubos totalitários do projeto de Hitler tropical.

Não é possível que, depois de tudo que fez ao longo de quase três anos no comando do país, a gente vá assistir o homem mais vil que já se sentou na cadeira presidencial avançar em sua demência ao custo de sangue de famílias inocentes.

Anotem o que digo: se nós permitirmos que Bolsonaro chegue à 2022 ‘dentro do jogo’ democrático, teremos uma tragédia para entrar na história do país e com consequências terríveis para a democracia e o nosso tecido social, já tão esgarçado nos últimos anos.

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Aliás, tragédia que pode estar sendo planejada já para o 7 de setembro, como denunciou Ciro.

É hora de o povo brasileiro ‘enterrar’ o bolsonarismo e a figura patética e perigosa de Jair Bolsonaro.

“Que segundo um ex-funcionário que trabalhou para a ‘familícia’ por mais de uma década e resolveu botar a boca no trombone, além de bandido, mentiroso, vagabundo e corrupto, Bolsonaro também é corno.”

Vai ver é por isso: vai ver Bolsonaro quer destruir a vida de todos os brasileiros e brasileiras para se vingar por ser tão infeliz e fracassado em tudo que tentou fazer na vida.

Que o povo e as instituições brasileiros não permitam!

Por Thiago Manga, jornalista, assessor político e já atuou em campanhas eleitorais.

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Este texto é opinativo e não reflete, necessariamente, a opinião do site Brasil Independente.

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