Assédio aos trabalhadores – É impressionante como a cada dia que passa, o lulismo se parece mais e mais com o bolsonarismo que aliás, foi o próprio lulismo que criou como expressão tosca de uma oposição a suas próprias contradições.

O que Lula e PT fazem atualmente contra a candidatura de Ciro Gomes e contra o PDT é puro terrorismo eleitoral.

O último ato até aqui foi assediar trabalhadores eleitores de Ciro a votar no candidato dos bancos e portanto, dos patrões, via nota das rendidas centrais sindicais.

Não é muito diferente dos empresários bolsonaristas que assediam seus funcionários para que votem em Bolsonaro.

Jamais vi na minha vida uma nota de centrais sindicais dizendo textualmente: “eleitores de X, votem no Y”.

Ora, quanta desfaçatez. Lula já avisou que não revogará nenhuma reforma. Já avisou que não revogará nenhuma privatização. Não irá reverter a autonomia dada ao Banco Central brasileiro, um crime contra a soberania nacional.

Já Ciro Gomes se compromete com todas essas pautas tão caras ao trabalhadores brasileiros. E as centrais vem a público pedir voto para o candidato dos banqueiros?

É a total rendição da ex-querda nacional. Silenciada, amedrontada e rendida tal qual o lulismo o é para o rentismo e para o sistema financeiro como um todo.

Aqui, nós seguiremos gritando: Tenham vergonha na cara, sindicalistas. Representem os trabalhadores de maneira digna!

Não assistiremos calados a passagem do rolo compressor do lulismo, que destrói tudo e todos em nome de um projeto vazio de poder e que cada dia mais se parece com o próprio bolsonarismo que jura combater.

O PT e Lula boicotaram o impeachment de Bolsonaro, trabalharam para mantê-lo no poder até a eleição, tudo para garantir um segundo turno contra Bolsonaro e forçar todo o campo democrático a votar em Lula.

Se render a isso seria uma traição ao povo brasileiro e à própria democracia que eu, enquanto estiver vivo, me recusarei orgulhosamente a fazer.

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Este texto é opinativo e não reflete, necessariamente, a opinião do site Brasil Independente.

Opinião: “Ciro Gomes e o voto útil nas eleições de 2022”

Com as eleições do dia 2 de outubro se aproximando, surgem as supostas estratégias em torno do chamado ‘voto útil’.

Nas últimas dias, a campanha do Lula (PT) tentou desarticular a campanha de Ciro Gomes (PDT) sob este argumento.

No BRI Análise desta quarta-feira (14), o diretor de redação do BRI, opina sobre o assunto: