Elvis aposta em Ciro no 2º turno – Pré-candidato do PDT ao governo de São Paulo, Elvis Cezar participou de uma sabatina do jornal Folha de S. Paulo e ao UOL nesta terça-feira (03).
Elvis se mostrou confiante em relação ao pré-candidato da sigla à presidência, Ciro Gomes, de chegar ao segundo turno na eleições presidenciais do fim do ano.
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Ex-prefeito de Santana do Parnaíba (SP) com recorde de aprovação, o pedetista reiterou que seguirá com a sua candidatura até o fim e descartou a possibilidade de se aliar a outras chapas ou concorrer a cargo no Legislativo.
‘Ciro na cabeça’
Sobre o pleito para o Palácio do Planalto, Cezar considera Ciro Gomes o candidato “mais preparado do Brasil” com “um projeto claro de desenvolvimento econômico do país”.
“Não tenho plano B. Meu plano é só A. Meu plano é exclusivamente Ciro Gomes.”
“Agora estamos apoiando o voto de convicção” emenda o ex-prefeito sobre o presidenciável do seu partido.
‘Nem, nem’
Na entrevista, ele definiu os seus concorrentes Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Fernando Haddad (PT) como candidatos da “extrema-direita” e da “extrema-esquerda”, respectivamente.
“Quando saí da minha gestão, tive quase 90% de aprovação. O candidato [ao Governo de SP] da extrema-esquerda [Haddad] foi gestor comigo, foi prefeito, saiu, não conseguiu alcançar 15%. Foi considerado um dos piores gestores de SP. Por outro lado, o candidato da extrema direita [Tarcísio] vem como morador há dois meses de São Paulo cumprir um propósito protocolar partidário”, disse ele.
‘Furar polarização’
Cezar acredita ser possível furar a bolha da polarização no pleito paulista e disse que o eleitor de SP não vai “aceitar candidaturas que surfam ondas dos seus candidatos a presidência da República”.
“Essa filosofia de esquerda e direita foi criada dois séculos e meio atrás. Hoje, o povo busca resultado na política. Ele não quer saber se ele é de direita e esquerda. O que é principal é o resultado que entrega”, argumentou ele, que se define como de centro esquerda.
‘PSDB falhou’
Elvis deixou o PSDB para se filiar ao PDT. O agora pedetista lamenta que no último governo ele foi pouco ouvido e afirma que o partido se distanciou do povo.
“O partido, de forma geral, falhou. O principal que se afastou da população foi o governador [João Doria], que não ouviu. E isso repercutiu numa situação muito desfavorável no estado”, avalia o postulante a chefe do Executivo de SP.
Foi então que recebeu o convite para integrar o PDT, agremiação da qual, de acordo com Cezar, “os pilares são tudo o que pratiquei ao longo da minha vida na gestão pública”.
Pedágios
Entre seus projetos para caso seja eleito governador paulista, ele conta que vai fazer um decreto para “auditoria de todas as praças de pedágio” da malha rodoviária estadual.
Segundo ele, essas tarifas —que ele considera altas— são um dos motivos pelos quais “o sistema produtivo em São Paulo está enforcado”. “É impossível a retomada da economia com uma tarifa desse montante”, avalia.
“Eu vou combater a tarifa do pedágio. E com segurança jurídica.”
Cezar contou estar em conversa com partidos para eventuais uniões para tornar mais robusta a campanha dele ao governo —sem citar quais agremiações são essas.
“Sempre deixando muito claro que não desistiremos da candidatura própria”, reforça.
(Com informações de Folha de S. Paulo)
Foto: Thiago Manga/BRI