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Cariani teria usado nomes de crianças em esquema de tráfico, diz PF

Renato Cariani – O suposto envolvimento do influenciador em esquemas fraudulentos, incluindo tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, surgiu após investigação da Polícia Federal (PF) que revelou série de atividades ilícitas, incluindo a utilização de uma empresa para falsificação de notas fiscais e desvio de insumos químicos para a produção de cocaína e crack.

Segundo relatórios da PF, Renato Cariani, juntamente com Fabio Spinola Mota e Roseli Dorth, foi indiciado por crimes como tráfico equiparado, associação para tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Apesar dos indiciamentos, nenhum dos três teve prisão decretada e todos permanecem em liberdade aguardando as próximas etapas do processo.

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A investigação ainda revelou que Renato e seus associados usaram uma empresa para falsificar notas fiscais de vendas de produtos para multinacionais farmacêuticas, desviando os insumos para a produção de drogas ilícitas. Estas drogas, segundo a investigação, abasteciam uma rede criminosa de tráfico internacional liderada pelo Primeiro Comando da Capital (PCC).

A Polícia Federal descobriu que parte dos materiais adquiridos legalmente por uma empresa da qual o influenciador Renato Cariani é sócio foi desviada para a produção de entorpecentes entre 2014 e 2021.

Cerca de 12 toneladas de substâncias químicas foram desviadas para fabricação de cocaína e crack, com justificativas falsas em notas fiscais e depósitos irregulares. A investigação segue em andamento para identificar outros envolvidos e rastrear a comercialização das drogas.

O influenciador e seus associados negam as acusações, alegando indiciamento precipitado e que a empresa não tem envolvimento em atividades ilegais. Também foram encontradas mensagens entre Renato e uma mulher, identificada como Elen, indicando esquema para compra de remédios com descontos, incluindo o ‘Norditropin’, um hormônio de crescimento.

Cariani usava nomes de crianças para adquirir o medicamento, como evidenciado em uma mensagem em julho de 2017:

“Amiga, consegue dois nomes de crianças com os dados dos pais para mim, por favor. Preciso comprar mais daquele medicamento”, escreveu ele.

As trocas de mensagens foram anexadas ao inquérito da PF como prova das irregularidades cometidas por Cariani.

(Com informações de G1)
(Foto: Reprodução/Instagram/@renato_cariani)

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