Caso Adélio – Folha de São Paulo – A Polícia Federal reabriu a investigação que mira Adélio Bispo, autor da facada no então candidato Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2018.
A retomada vem após o Tribunal Regional Federal da 1ª Região autorizar a investida contra Zanone Manuel de Oliveira Júnior, um dos advogados de Bispo e alvo de busca e apreensão em dezembro de 2018.
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O delegado Rodrigo Morais Fernandes vai analisar os dados bancários e o conteúdo do celular apreendido com o defensor para avançar na última lacuna do caso, sobre se houve mandante para o ataque contra Bolsonaro.
A PF espera ter respostas definitivas sobre porque ele assumiu o caso, uma vez que Bispo não tinha condições financeiras para pagar pela defesa, a partir da análise dos dados.
O objetivo é apurar se Oliveira Júnior escola de terceiros para assumir a defesa ou seu interesse era apenas midiático, por se tratar de um processo que daria visibilidade ao advogado.
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A investigação sobre a atuação do advogado estava parada desde março de 2019, quando o TRF-1 acatou liminarmente um pedido da OAB cujo argumento era a suposta violação do sigilo funcional da defesa.
No último dia 3 de novembro, uma 2ª seção do tribunal suspendeu a liminar por 3 votos a 1.
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De acordo com O Antagonista, a intensa troca de mensagens que levou à suspensão da filiação de Jair Bolsonaro ao PL foi mais grave do que se pensava. O diálogo teria terminado com troca de ofensas de ambos os lados, com Valdemar Costa Neto deixando claro ao presidente quem manda e continuará mandando na legenda.
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