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Racismo no futebol brasileiro – A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou medidas mais rigorosas para punir casos de racismo em competições nacionais.
As punições serão aplicadas tanto aos atletas quanto aos torcedores.
A entidade máxima do futebol incluiu punições contra racismo no Regulamento Geral de Competições.
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A redação do art.134 prevê penas para casos de discriminação, que podem ser multa de até R$ 500 mil, perda de mando de campo e, posteriormente, perda de pontos.
Após a aplicação das punições administrativas, as decisões devem ser confirmadas pelo STJD.
O futebol brasileiro tem uma história marcada por jogadores e jogadoras negros, como Pelé, Didi, Garrincha, Jairzinho, Marta, Formiga, Djalma Santos, Cristiane, e Vinícius Júnior.
O racismo é crime tipificado o código penal brasileiro.
Caso Grêmio
A medida da CBF vem após o Grêmio ser denunciado pela Procuradoria do Tribunal de Justiça Desportiva do Rio Grande do Sul por uma música com termos racistas entoados pela torcida em um clássico em 2020.
Em outro episódio, em 2014, o então goleiro do Santos, Aranha, foi vítima de ofensas racistas por parte de torcedores gremistas, caso que ganhou repercussão internacional.
Na época, o clube divulgou nota condenando a prática e prometeu excluir torcedores identificados em atos racistas dos estádios, mas novos casos se repetiram.
O Grêmio foi enquadrado no artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que fala sobre a prática de “ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência”.
A torcida do clube e a direção do Grêmio iniciaram uma campanha contra o racismo, pedindo a punição dos criminosos.
(Foto: Reprodução)