Recusa de vacinas – O Cidadania entrou com representação, na última semana, na Procuradoria-Geral da República contra o presidente Jair Bolsonaro e o ex-ministro Eduardo Pazuello por prevaricação e improbidade administrativa no enfrentamento da pandemia com base no depoimento do diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, à CPI da Covid.
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Covas apresentou à comissão documentos comprovando uma oferta de 60 milhões de doses da Coronavac, imunizante fabricado em parceria com a chinesa Sinovac, em julho de 2020, com as primeiras entregas previstas ainda para dezembro. O governo, contudo, não respondeu.
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“Caso venham a se confirmar tais informações, é plausível cogitar-se do crime de prevaricação, cabendo invocar aqui a possível caracterização de uma omissão penalmente relevante. Além disso, pode estar caracterizada, também, a prática de ato de improbidade administrativa, na medida em que teriam deixado de praticar, indevidamente, ato de ofício”, diz trecho do documento.
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O presidente do Cidadania, Roberto Freire, que assina a representação, observa que milhares de vidas poderiam ter sido salvas. Conforme Dimas Covas, houve ainda uma proposta de 100 milhões de doses, feita em outubro, igualmente sem resposta. Segundo cálculo do professor Pedro Hallal, da UFPel (Universidade Federal de Pelotas), ao menos 80.300 mortes teriam sido evitadas até maio deste ano se Bolsonaro e Pazuello tivessem aceitado essa proposta.
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“Estamos contando já quase meio milhão de mortos na expectativa de uma terceira onda ainda mais mortal. É criminoso que não tenhamos vacinas agora porque o governo simplesmente ignorou as ofertas. O momento exige que os homens públicos estejam à altura de sua responsabilidade. Espero que Augusto Aras cumpra o seu papel constitucional. Cada morte a mais hoje é resultado da desídia governamental e torna os crimes de Bolsonaro continuados”, aponta ele.
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