Cidadania racha sobre Federação com PSDB – O Antagonista – As lideranças do partido rejeitaram as possibilidades de federação com o Podemos (11 a 9, com uma abstenção) e com o PDT (11 a 8, com duas abstenções) — Carlos Lupi, presidente pedetista, também havia enviado uma carta à cúpula do ex-PPS sugerindo a aliança. A decisão final será tomada pelo diretório nacional do partido, em 15 de fevereiro.
Puxaram os votos contra a federação com os tucanos a ala liderada pelo senador Alessandro Vieira, de Sergipe, e pelo deputado federal Rubens Bueno, do Paraná, que defendem aliança formal com o Podemos, de Sergio Moro.
Mais cedo, O Antagonista noticiou que havia maioria a favor da federação com o PSDB, mas que a decisão estava em aberto. Na semana passada, Roberto Freire, presidente do Cidadania, havia afirmado a este site que a pré-candidatura ao Planalto da sigla, do senador Alessandro, não se sustentava, sendo, em seguida, rebatido pelo parlamentar.
Uma eventual aprovação da federação com o PSDB abriria caminho para que o Cidadania apoiasse a candidatura presidencial de João Doria, que venceu as prévias tucanas em novembro do ano passado. Lideranças do Cidadania de São Paulo, como os deputados Arnaldo Jardim e Alex Manente, por exemplo, fazem essa defesa. Nos bastidores, os favoráveis a um acordo com os tucanos, em detrimento do Podemos, argumentam que o PSDB é um partido mais estruturado, “colegiado, com base e não tem dono”.
Pela lei que instituiu as federações partidárias, dois ou mais partidos podem se unir em uma aliança semelhante à das coligações, mas que dura por toda uma legislatura — ou seja, quatro anos –, e não apenas para uma única eleição. Os partidos têm até abril para pedir o registro das federações no TSE — siglas de esquerda tentam estender esse prazo até julho. Cidadania tem maioria favorável a federação com PSDB, mas decisão está em aberto
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