Assunto primordial para a maiores lideranças de todo o mundo, a defesa do meio ambiente é mais uma das grandes falhas do governo Bolsonaro, com falta de combate ao desmatamento, ao garimpo ilegal e às queimadas. O pré-candidato à presidência Ciro Gomes (PDT) aproveitou o Dia Mundial do Meio Ambiente para defender que, ainda assim, o país ainda tem condições de reverter esse cenário.

“O Brasil é o melhor país com perfil e vocação para liderar a grande luta internacional em defesa da vida no planeta. Isso só não ocorre por falta de liderança política”, comentou em suas redes sociais. Para ele, “nem mesmo o crescente desgaste de imagem e perda de simpatia provocados pelos desmandos do atual governo nos levaram a um ponto sem retorno, que nos impeça de poder ainda ocupar este posto”.

O pedetista considera que é necessário um governo com “visão de futuro” e “legitimidade reconhecida pelo mundo inteiro” para que o Brasil se torne referência na preservação ambiental. “Não será o peso das armas ou do poder econômico, tampouco o ecologismo demagógico, que darão legitimidade política a um país para exercer este papel, mas sim a força de novas ideias e o exemplo concreto de que é possível equilibrar progresso, bem-estar e defesa do meio ambiente”, disse na publicação.

Segundo o pré-candidato, é preciso estudar novas fontes de energia, menos poluentes que o petróleo e seus derivados, mas “a transição levará décadas”, explicou ele em seu canal no Youtube. Uma de suas propostas para impulsionar essa transição é transformar a Petrobrás na “maior, mais moderna e mais ecológica empresa de energia do mundo”, investindo na pesquisa e aprimoramento de fontes alternativas de energia como a eólica, a solar e o hidrogênio verde, combinados com o gás natural. “Esse é o caminho que já começam a trilhar as grandes petroleiras do mundo, como a Esso, a Shell e a British Petroleum”, afirmou.

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Produtora de 26% da eletricidade do país, Amazônia tem 1 milhão de pessoas sem energia – Usinas hidrelétricas instaladas dentro da área constituída como Amazônia Legal são responsáveis por produzir 26% da eletricidade consumida no Brasil. A região, no entanto, tem 1 milhão de habitantes que contam com energia durante apenas algumas horas do dia, fornecida por meio de geradores