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Ciro Gomes critica Lula: “Vocação para conchavos sem escrúpulos”

Ciro Gomes critica Lula – O pré-candidato à presidência Ciro Gomes (PDT) afirmou que Lula (PT) “tem vocação para conchavos inexcedíveis e sem escrúpulos”.

O pedetista falou nesta segunda-feira (21) durante um evento do grupo Lide no Ceará.

“O Brasil viveu uma década trágica entre 2010 e 2020. Estão aí PT, por 6 anos. Michel Temer, que o Lula trouxe, porque ele tem vocação para conchavos inexcedíveis e sem escrúpulos, e que está fazendo de novo a mesma coisa, 2 anos, e Bolsonaro de quem se cobra tudo, se bate forte, não se tolera, não se perdoa, e eu sou um dos tais. Bolsonaro é responsável por 2 anos dessa tragédia dos 10 anos”, falou o pedetista.

A fala sobre “conchavo” se refere à possível chapa entre Lula e Geraldo Alckmin (ex-PSDB) como candidato a vice-presidente, que pode ser confirmada nesta terça-feira (22).

Lula tem defendido publicamente a aliança.

“Vai ser boa para mim, para o Alckmin e para o Brasil e, sobretudo, para o povo brasileiro”, falou o petista.

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) desconfia da aliança.

“O Geraldo Alckmin será o seu Michel Temer. Quando você mais precisar, ele ficará à disposição da oposição para tomar seu lugar”, afirmou Dilma.

Ciro Gomes já havia criticado a aliança em outras ocasiões.

“A negociação […] não tem sido feita para reformar o país, ela tem sido feita para traficar minutos de televisão e censurar a oposição. Veja o que o Lula está fazendo”, disse em entrevista no fim de janeiro.

“Lula empurrou ao país durante 25 anos que o satanás era representado pelo PSDB, pelo Alckmin. E agora, sem que haja nenhuma proposta, nenhuma mudança […], agora resolve fazer um grande conchavo”.

Eleições do fim do ano

No evento, o ex-ministro afirmou que o Brasil precisa alterar o seu modelo econômico e seu modelo de governança política.

“Aqui estão as causas estratégicas e, portanto, 2022 não pode ser uma disputa apaixonada, despolitizada, absolutamente alienante e deseducadora do povo brasileiro, porque a crise agora tomou conteúdo estratégico definitivo.”

Ciro Gomes disse que uma eleição “não é um jogo de personalidades e de carismas” e sim “um jogo de diagnósticos, de terapias, de construção de consensos” e que o que deve ser escolhido é um projeto para o Brasil.

Ciro Gomes defendeu a reforma do sistema político, com o fim da reeleição, e do sistema previdenciário.

No caso da aposentadoria dos brasileiros, ex-governador propôs um regime de previdência único com um programa de renda mínimo a partir de um teto, que ficaria por volta de “R$ 5.000 a R$ 7.000”.

“A partir daí, para todo mundo, civil, militar, todo mundo. Quem quiser ter mais vai pagar um adicional para um fundo de pensão público.”

Ciro também defendeu a “proteção do trabalho”. Disse que “nenhum país do mundo prospera se ele não tiver uma proteção do trabalho como um valor”, falou.

No entanto, criticou discursos recentes do ex-presidente Lula de radical defesa da volta da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) como era antes da reforma trabalhista.

“Chamar a velha CLT de volta é uma demagogia que o Lula propôs”, declarou.

“Tem que achar flexibilidade necessária para as novas práticas da economia, do investimento, da economia digital, do home office, essas coisas todas que são novidades e que a CLT não entende, mas a direção aqui tem que ser proteger o trabalho reforçar o poder de barganha, de negociação dos sindicatos”, completou.

(Com informações de Poder360)
Foto: Reprodução

Por Thiago Manga

Thiago Manga é carioca, jornalista, assessor, já atuou em campanhas eleitorais. Atualmente é Diretor de Redação do Brasil Independente.

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