Ciro Gomes (PDT) fez uma série de publicações nas suas redes sociais lembrando que os três comandantes das Forças Armadas jamais pediram demissão ao mesmo tempo, na história do Brasil.
Confira abaixo a sequência de postagens feitas pelo pedetista.
“Nunca houve na história brasileira a ocasião em que os três comandantes das Forças Armadas tenham pedido demissão ao mesmo tempo. Isso é um gesto muito poderoso, muito grave. Potencialmente, é uma mensagem importante que eles estão mandando para várias direções. Acompanhe
Para dentro da tropa, é uma mensagem inequívoca de que eles não aceitam – e eles representam a liderança formal daqueles que estão na ativa – o apelo golpista dos setores bolsonaristas que querem envolver as forças armadas na politicagem.
Para Bolsonaro, é sinal de que o limite de transgressão do respeito à constituição, ao profissionalismo das forças armadas, foi ultrapassado quando ele, sem nenhuma cortesia, sem respeito, humilhando, demitiu sem conversar com ninguém o ministro da Defesa por razões mesquinhas.
E para o povo brasileiro: nós devemos receber essa mensagem com prudência e, acima de tudo, com muito respeito. É um primeiro grande sinal de que as Forças Armadas estão se desencantando com as loucuras que Bolsonaro tem praticado no Brasil.
Também é sinal que eles querem retornar o melhor respeito que sempre deveriam ter merecido se não fora a aventura, o equívoco, de terem hoje quase 4 mil militares da ativa dentro do governo.”
Nunca houve na história brasileira a ocasião em que os três comandantes das Forças Armadas tenham pedido demissão ao mesmo tempo. Isso é um gesto muito poderoso, muito grave.
Potencialmente, é uma mensagem importante que eles estão mandando para várias direções. Acompanhe:
— Ciro Gomes (@cirogomes) March 30, 2021
Deputado bolsonarista propôs “golpe sanitário”, mas colegas recusaram
O líder do PSL na Câmara, deputado Vitor Hugo, apresentou ontem na Câmara um requerimento de urgência para votação de um projeto propondo uma espécie de “golpe sanitário” no Brasil.
A proposta de Vitor Hugo é para autorizar “a decretação da Mobilização Nacional” nos casos de “situação de emergência de saúde pública de importância internacional decorrente de pandemia e de catástrofe natural de grandes proporções”.
Na reunião de líderes ainda em andamento, o bolsonarista tentou emplacar a votação do requerimento na pauta de hoje, pedindo o apoio dos demais líderes. A ideia não avançou, segundo três líderes ouvidos por O Antagonista.
“Não vai votar”, garantiu um deles. “Nem a urgência será votada, mas ele tentou”, disse outro.
Arthur Lira disse ao O Antagonista que “o projeto nem sequer entrou em discussão no colégio de líderes”. Veja a matéria completa aqui.
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