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Em condicional, Elize Matsunaga virou motorista de app em SP; saiba aonde

Elize Matsunaga virou motorista de app – Em liberdade condicional desde maio de 2022, Elize Matsunaga está trabalhando como motorista de aplicativos na cidade de Franca, no interior de São Paulo, informa o portal Metrópoles. 

Elize foi condenada a 19 anos e 11 meses pelo assassinato do marido, o empresário Marcos Kitano Matsunaga, mas teve a pena reduzida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) para 16 anos e 3 meses.  

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Após cumprir 10 anos em regime fechado no presídio de Tremembé (SP), ela teve o direito de cumprir o restante da pena no regime semiaberto no ano passado e depois obteve a liberdade condicional. Assim, ela já pode trabalhar como parte de seu processo de ressocialização. 

Segundo o jornalista Ulisses Campbell, que acompanha o caso há anos e é autor de um livro sobre o crime, os passageiros relatam que Elize é “bem tranquila” e bem recebida pela maioria de seus clientes, apesar de utilizar máscara e óculos para evitar ser reconhecida. 

Ela se registrou nas plataformas com o nome de solteira, Elize Araújo Giacomini, e utiliza um Honda Fit. Sua nota como motorista é 4,8 – numa escala que vai até 5. 

Elize tem curso superior completo em contabilidade e direito, além de ser técnica em enfermagem e sommelier.  

Relembre o crime 

Elize Matsunaga foi condenada pelo crime de homicídio qualificado, com as agravantes de motivo torpe e de recurso que dificultou a defesa da vítima, pela morte de seu marido, Marcos Kitano Matsunaga, em maio de 2012. 

De acordo com seu depoimento, o casamento entrou em crise após ela descobrir que Marcos tinha uma amante e que estava disposto a abandonar sua família, inclusive ameaçando pedir a guarda da filha do casal.  

Ela disse que, na noite do crime, atirou no marido durante uma discussão e, em seguida, esquartejou seu corpo e colocou as partes em malas e sacos plásticos, que foram espalhados por ela pela região de Cotia (SP). 

Elize foi condenada a 19 anos e 11 meses de prisão pelo homicídio qualificado e a 1 ano e 8 meses de prisão pela ocultação de cadáver. No entanto, sua pena foi reduzida para 16 anos e 3 meses pelo STJ em 2019. 

(Com informações de Metrópoles)
(Foto: Reprodução)

Por Redação

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