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Coreia do Norte lança mísseis em resposta a exercício de Seul e EUA

Coreia do Norte lança mísseis – A tensão voltou a subir na península coreana após forças da Coreia do Sul e dos Estados Unidos (EUA) promoverem um exercício militar envolvendo munição real.

Nesta quinta-feira (15), último dia da simulação, a Coreia do Norte emitiu um alerta contrário às manobras e em seguida, disparou dois mísseis balísticos de curto alcance, que caíram no mar do Japão, perto da zona econômica exclusiva de Tóquio.

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Ao mesmo tempo, o assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, estava na capital japonesa para um encontro que envolveu os sul-coreanos. Os três países têm intensificado a coordenação para pressionar militarmente Pyongyang a abandonar seu programa de armas nucleares e mísseis.

Pelo visto, não funcionou. Foi o primeiro disparo do governo de Kim Jong-un desde abril, sem contar o lançamento – em maio – de um satélite espião militar, que o Ocidente e aliados asiáticos acreditaram ser um teste de míssil de longo alcance disfarçado.

No meio tempo, EUA e Coreia do Sul assinaram um acordo reforçando procedimentos para o caso de uma guerra nuclear com o Norte, especificando que Seul terá assento decisório no emprego deste tipo de armamento americano em caso de conflito.

É mais um capítulo de tensão da região desde armistício que pôs fim à Guerra da Coreia e dividiu a península na esteira da Segunda Guerra Mundial, em 1953.

O embate se insere na maior disputa geopolítica do século 21, entre EUA e China, que com a aliada Rússia, apoia os norte-coreanos.

Com efeito, Pequim e Moscou foram as principais críticas do pacto nuclear entre o governo de Joe Biden e o de Yook Suk-yeol, o presidente sul-coreano que estava presente quando milhares de soldados dos dois países simularam repelir uma invasão na fronteira norte e, em retaliação, atacar a liderança norte-coreana com mísseis.

O Japão protestou contra o teste, reafirmando sua posição no xadrez de segurança da Ásia. O país abandonou décadas de pacifismo e adotou um programa de rearmamento, com o apoio da potência que o dominou no período, os EUA.

Os norte-americanos aniquilaram os japoneses na Segunda Guerra Mundial, encerrada em 1945, com as bombas atômicas sobre as cidades civis de Hiroshima e Nagasaki.

Tóquio reaproximou-se de Seul, tentando acabar com uma desconfiança histórica que remonta à ocupação colonial japonesa da península, de 1910 a 1945, encerrada com o fim do conflito global.

(Com informações de Folha de S. Paulo)
(Foto: Montagem/Reprodução)

Por Redação

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