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Corinthians e Vasco repudiam ditadura no aniversário do Golpe

O Corinthians (SP) e o Vasco da Gama (RJ) se posicionaram, nesta quarta-feira (31), contra a ditadura militar instalada no Brasil após o Golpe de Estado de 31 de março de 1964. O Remo (PA) também se posicionou em suas redes sociais contra o regime autoritário que durou 20 anos no país. O Flamengo também se manifestou há pouco com uma imagem com a legenda “Democracia sempre”.

O Corinthians lembrou da “Democracia Corintiana”, movimento ocorrido dentro do clube que exigia eleições diretas para a escolha do presidente da República, em apoio ao movimento popular nacional “Diretas Já”, que eclodiu no fim da década de 80. Entre os ícones do movimento estava o jogador Sócrates, atleta do Corinthians e da Seleção Brasileira. “Nossa história é a nossa opinião”, diz a legenda da postagem.

Já o Vasco lembrou da música ‘O Bêbado e o Equilibrista”, um clássico de Aldir Blanc e que é considerado um dos símbolos de resistência da classe artística durante o regime autoritário.

“Que as lindas linhas do que escreveu o saudoso poeta vascaíno Aldir Blanc não sejam mais urgentes, mas só lembranças que nos recordem que a democracia deve ser sempre a nossa verdade e nunca mais uma esperança equilibrista”, escreveu a conta oficial do clube no Twitter, em alusão à canção de Blanc, que dá nome à nova lei de incentivo cultural em vigor no país, a “Lei Aldir Blanc”.

O Remo, conhecido como ‘Rei da Amazônia’, também registrou seu apoio à democracia e seu repúdio ao Golpe de 64. “Jamais esqueceremos, para que a liberdade nunca mais seja ameaçada. Por mais verdade e mais democracia, no futebol e no mundo”, diz a publicação.

 

Até o momento Corinthians, Flamengo, Vasco e Remo se posicionaram em defesa da democracia e contra a ditadura militar.

Eduardo Bolsonaro publica vídeo do pai celebrando o Golpe de 64

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) publicou, na manhã desta quarta-feira (31), um vídeo em que seu pai, Jair Bolsonaro (sem partido), celebra o Golpe de 64 ocorrido no Brasil. O vídeo é de 31 de março de 2014, quando o golpe completou 50 anos.

Na época, o hoje presidente parabenizou os militares e disse que eles “salvaram o Brasil de uma ‘cubanização’”.

Bolsonaro usou o discurso de negacionismo histórico do Golpe de 64, narrativa que trata o 31 de março daquele ano como uma “revolução democrática”.

Nesta terça-feira (30), o novo ministro da Defesa, Braga Netto, publicou uma nota em que diz que o golpe foi reação a “ameaças à democracia” e que militares “pacificaram o país”.

Veja a matéria completa aqui.

Veja mais notícias no BRI.

Por Redação

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