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Condução coercitiva a Ronaldinho Gaúcho – Após não comparecer à CPI das Criptomoedas – mesmo em posse de um habeas corpus para ficar em silêncio -, o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho acaba de ter uma condução coercitiva aprovada pela comissão.
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O novo depoimento de Ronaldinho está marcado para as 10h desta quinta-feira (24), com autorização do uso da força caso o ex-craque se recuse a comparecer. A informação é do colunista Lauro Jardim no jornal O Globo.
Na segunda-feira, o ex-atleta conseguiu um HC no Supremo Tribunal Federal (STF) para ficar em silêncio, no entanto, teve um pedido para que fosse autorizado a não comparecer à oitiva negado pela Justiça.
Na manhã desta terça-feira (22), a defesa de Ronaldinho acionou novamente o STF para dizer que o ex-jogador não havia sido “notificado pela autoridade coatora acerca da sessão”. Ronaldinho havia sido convidado a depor após ser identificado como fundador da empresa 18k, que é alvo de investigações por suspeita de pirâmide financeira.
‘Vítima’
Na decisão, o ministro do Supremo, Edson Fachin, afirma que os documentos não esclarecem se o ex-atleta foi chamado na condição de investigado ou testemunha, motivo pelo qual “deve-se privilegiar a presunção de constitucionalidade da atuação congressual”.
O magistrado deu aval para que o jogador possa ser assistido por seus advogados e não sofra constrangimentos.
No requerimento apresentado ao STF nesta terça, a defesa diz que o ministro André Mendonça concedeu Habeas Corpus tratando de mesmo assunto em que dispensou a presença de Tatá Werneck e Cauã Reymond no colegiado e pede que o processo de Ronaldinho seja remetido a André Mendonça.
O advogado de Ronaldinho sustenta que o ex-craque não compareceu porque ainda não foi intimado e que assim que intimado, irá. Ronaldinho Gaúcho nega qualquer participação societária na companhia e sustenta que Ronaldinho é vítima da 18k, que usou seu nome e imagem de forma indevida, sem autorização.
(Com informações de Lauro Jardim em O Globo)
(Foto: Reprodução)