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Após derrota eleitoral, Freixo deixa PSB e vai para o PT; entenda

Freixo deixa PSB – Após o fracasso eleitoral de 2022, quando foi derrotado nas eleições para o governo do Rio de Janeiro, Marcelo Freixo anunciou que está de saída do PSB rumo ao PT.

Freixo fez críticas veladas complicada com Alessandro Molon, que preside o PSB do RJ, e afirmou não haver “construção partidária”.

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“Preciso estar num lugar que tenha construção partidária, coisa que não teve no PSB”, disse em entrevista ao jornal O Globo.

“Minha conversa com o PT é para fazer esse processo de formação política e construir uma frente democrática ampla liderada pelo partido, onde eu possa ajudar”, explicou Freixo.

Fracasso eleitoral e vaga no Senado entregue ao bolsonarismo

Durante a campanha eleitoral do ano passado, Freixo e Molon se desentenderam após o candidato ao governo pelo PSB declarar apoio a um candidato de outro partido ao Senado, André Ceciliano (PT).

Com a candidatura de Ceciliano imposta pelo PT, Romário (PL) foi eleito com uma diferença para Molon menor do que os votos recebidos do petista.

Isto é, se o PT tivesse apoiado Molon, este venceria a disputa com Romário, em tese.

Membros dos dois partidos consideram que a vitória do “baixinho” ajudou na eleição de Cláudio Castro (PL) como governador do Rio de Janeiro, que ganhou do próprio Freixo no segundo turno da disputa.

Freixo foi filiado ao PT entre 1986 e 2003, de onde saiu para o PSOL. Em junho de 2022, deixou o partido para concorrer às eleições estaduais pelo PSB.

Embratur e milícia

Freixo foi indicado por Lula (PT) para chefiar a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), órgão submetido à autoridade ao Ministério do Turismo e da nova ministra Daniela Carneiro (União Brasil).

Daniela é esposa de Wagner dos Santos (União Brasil), o Waguinho, prefeito de Belford Roxo (RJ) e que é acusado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) de ter ligações com a milícia da Baixada Fluminense.

O MP afirma que Waguinho cometeu diversos crimes, como fraude a licitações, organização criminosa, dispensa ilegal de licitações, concussão (servidor que exige vantagem indevida) e peculato (crime cometido por servidor que se apropria de bens públicos).

Nesta quarta veio à tona a informação de que Djelany Machado, irmã da ministra, que é conhecida como ‘Daniela do Waguinho’, foi presenteada por um empresário que venceu uma licitação suspeita na cidade de Belford Roxo (RJ) em 2018, segundo o MP-RJ.

Relação com miliciano condenado

O grupo político de Daniela e de Waguinho mantém vínculos com a família do ex-PM Juracy Alves Prudêncio, o Jura, condenado e preso sob acusação de chefiar uma milícia na Baixada Fluminense.

A ex-vereadora de Nova Iguaçu (RJ) Giane Prudêncio, esposa de Jura, fez campanha eleitoral em 2018 e 2022 para a agora ministra, que tentou, sem sucesso, uma vaga na Câmara dos Deputados.

Jura cumpre pena de 26 anos de prisão pelos crimes de associação criminosa e homicídio.

O miliciano chegou a ser nomeado na prefeitura de Belford Roxo para um cargo comissionado em agosto de 2017, período o qual Waguinho já estava no comando do Executivo municipal.

(Com informações de UOL)
(Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula)

Por Redação

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