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Opinião: “O tripé do desespero; baixa renda, desemprego e inflação”

Desemprego e inflação – A taxa de desemprego estabilizou, mas o cenário ainda é muito negativo para quem precisa garantir sua renda mensal. A situação do trabalhador é crítica e ainda demora para uma melhoria efetiva, de acordo com a mais recente pesquisa PNAD.

O desemprego não cede, e a taxa de desemprego está superior a 14% com quase 15 milhões de desempregados, o Brasil não apresenta um cenário positivo antes de 2022.

A mesma pesquisa aponta que o mercado apresenta uma ampliação dos trabalhadores que exercem atividades por conta própria. Isso significa que o contingente de pessoas ocupadas agrega no quadro geral, porém, as condições dessa pessoa na atividade exercida são muito precárias. E esse é um dado que precisa de total atenção. Uma vez que a precarização do Trabalho reflete em todos os campos da vida de um cidadão.

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Um outro ponto alarmante é que o contingente de desempregados engloba os chamados “desalentados”, que são as pessoas que não têm emprego e desistiram de procurar uma colocação no mercado; esse conglomerado atinge mais de 5 milhões de pessoas no Brasil.

Temos um outro grupo que são os trabalhadores Subutilizados, que são os trabalhadores que trabalham menos horas do que gostariam, automaticamente a renda necessária fica aquém das expectativas.

Juntando esses três grupos, temos aproximadamente 30 milhões de brasileiros com capacidade laboral, mas que se encontram em situações adversas de precariedade no mercado atual.

Outro dado alarmante é a informalidade. A informalidade cresceu exponencialmente, a pesquisa aponta números na casa dos 40%, aproximadamente 34 milhões de brasileiros na informalidade.

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Os resultados da pandemia no mercado de trabalhado e na economia brasileira são muito preocupantes, e indica que como o programa de vacinação não segue um ritmo acelerado, esses números fiquem ainda mais alarmantes. Mesmo com um numero significativo de vacinados, a Economia que deveria esboçar uma melhora expoente, não apresenta um panorama positivo a curto e médio prazo.

As projeções apontam para um aumento de 2% na economia, porém o mercado de trabalho não acompanha esse crescimento, essa velocidade.

Ou seja, o emprego, assim como a renda não retornam em crescimento e velocidades favoráveis.

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Esse cenário tem uma junção de: Queda na renda, pelo número de desemprego e não geração de salários e a inflação que bate recorde em cima de uma economia que já vinha de uma crise, antes mesmo da pandemia chegar. Ou seja, os trabalhadores não conseguem o mínimo de alivio no tripé primordial para uma vida com dignidade.

E enquanto o governo Federal não atuar diretamente em políticas para reverter o que já era estrutural antes da crise sanitária, o trabalhador continuará a padecer.

Fonte: PNAD contínua do IBGE – Dieese

Por Neudes Carvalho, estudante de Sociologia do Trabalho, liderança no Movimento de Moradia em SP, liderança do Movimento Negro do PDT no estado de São Paulo e vice-presidenta do Diretório Municipal do PDT em São Paulo capital

Este texto é opinativo e não reflete, necessariamente, a opinião do site Brasil Independente.

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ESPECIAL CONGRESSO CSB:

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O pré-candidato à presidência Ciro Gomes (PDT) disse nesta sexta-feira (23), ao abrir o 3º Congresso da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), que “30 anos de neoliberalismo produziram esse Brasil trágico”. O 3º Congresso da Central dos Sindicatos Brasileiros conta com o apoio do Brasil Independente.

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Durante o painel ‘A revogação da destruição neoliberal’ do 3º Congresso da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), o engenheiro e criador do movimento “Somos 70%” Eduardo Moreira deu uma verdadeira ‘aula’ sobre a ‘lógica neoliberal’.

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Por Redação

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