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Envidado, dono do Madero se arrepende de ter apoiado Bolsonaro; saiba

Dono do Madero se arrepende de ter apoiado Bolsonaro – Em entrevista ao jornal “O Globo” neste domingo (04), o empresário Luiz Renato Durski Junior, presidente do Grupo Madero, afirmou que se arrepende de ter apoiado Jair Bolsonaro e ter criticado a quarentena durante a pandemia da Covid-19.

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O empresário diz também que não deveria ter apoiado o candidato derrotado nas eleições presidenciais, Jair Bolsonaro (PL), de extrema-direita.

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Ele conta que lembrou do seu avô, que tinha o açougue na fazenda e mercadinho, e dizia:

“Junior, quem abriu comércio não tem candidato, não tem político. Não pode tomar partido muito fácil porque para o negócio não é bom”.

“Se me perguntar: ‘Faria de novo?’. Não, eu iria seguir a recomendação do meu avô e tocar a vida. A torcida é muito grande para que tudo dê muito certo. E naquilo que a gente puder ajudar é o que tem de acontecer. O Brasil é um país maravilhoso, forte, com um povo muito trabalhador, uma potência mundial em trabalho, em território, que é abençoado. Já passamos por tanto. Está difícil, mas nunca foi fácil”, afirmou.

Ainda em entrevista, o empresário confirmou que, no segundo trimestre do ano passado, sua empresa apresentava uma dívida bruta próxima de R$ 1 bilhão.

No entanto, Luiz Renato minimizou que a declaração durante a pandemia e o apoio ao candidato derrotado foram os responsáveis diretos por afetar o negócio.

“Para o negócio, não foi nem bom nem ruim. Não teve efeito prático. Se todo mundo diminuiu a venda, como saber? E eu estava ali me culpando por ter prejudicado a companhia porque falei. Aí fomos ver nossas vendas nas mesmas lojas por região. Ficou evidente: São Paulo, ruim. Rio, horrível. Sul do Brasil, muito positivo. Centro-Oeste, muito bom. Quando fomos para o Nordeste, o maior resultado foi na Bahia. Salvador é o maior de todo esse momento. Aracaju era o segundo maior. Fortaleza era ruim. Se era para ter vendas nas mesmas lojas com um efeito porque era mais Lula ou Bolsonaro, então aonde o Lula é mais forte deveria ter caído, mas a Bahia foi o maior (ganho) dele e o maior nosso”, apontou.

Sobre a atual política econômica, ele se mostra otimista:

“Não é que eu não entenda, mas o meu negócio no Madero é fritar hambúrguer. O input dos bancos está bem, mais devagar do que deveria, mas a perspectiva é que vai melhorar, que o mercado devagarinho vai retomando, como está retomando. O mercado de capitais deve abrir. Ninguém sabe quando, mas a gente tem de estar pronto. Vamos trabalhar como se não tivesse IPO (Initial Public Offering” ou “Oferta Pública Inicial). Ir pagando a dívida no fluxo”, encerra.

(Com informações de O Globo)
(Foto: Reprodução)

Por Redação

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