Lula puxa o tapete do PSB – Ricardo Rangel em Veja – O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin ainda nem se filiou ao PSB, mas o partido já está em pé de guerra.
Isto porque o PT não se compromete nem com o suposto vice nem com coisa nenhuma.
Mas por que a surpresa? Estranho seria se fosse diferente.
Em 40 anos de vida pública, Lula nunca abriu mão de ter uma posição hegemônica.
Estranho é que políticos experientes, que conhecem Lula há muito tempo, ainda se surpreendam.
Ao acenar a Geraldo Alckmin com a vaga de vice em sua chapa, Lula não estabeleceu uma parceria. O que ele fez foi o seguinte:
- Estimulou o ex-governador a sair do PSDB, criando irritação em setores do partido e acirrando o ressentimento contra seu rival João Doria
- Esvaziou a candidatura de Alckmin ao governo de São Paulo
- Impôs ao PSB candidaturas petistas em vários estados, com destaque para a de Fernando Haddad em São Paulo, que esvazia a de Márcio França
- Criou um problema do tamanho de um bonde para os socialistas mais refratários ao PT, como a deputada Tábata Amaral e o prefeito do Recife, João Campos
- E, claro, sem nenhuma promessa concreta, estimulou a narrativa de que estava se aproximando do centro, ganhando a boa vontade de quem não estava prestando muita atenção
Tudo isso em troca de olhares doces e sorrisos meigos.
E se, daqui a uns meses, Lula disser que, vejam só, que pena, infelizmente não foi possível chegar a um acordo, de modo que o PT vai lançar uma chapa puro-sangue… como é que fica?
Alckmin e o PSB ficam pendurados na broxa.
Sem espaço na chapa presidencial, sobrará para Alckmin a candidatura ao governo, espaço hoje ocupado por Marcio França. Mesmo que não haja briga, o partido terá perdido um tempo importante na articulação da candidatura.
Se houver briga, a candidatura tende a se inviabilizar. Para Fernando Haddad, um cenário é excelente, o outro é maravilhoso.
E no plano nacional, preterido na vaga de vice, o que fará o PSB?
Apoiará Lula, claro. Vai fazer o quê?
Por Ricardo Rangel em Veja.
Foto: AF Rodrigues/Agência Pública
Castillo reativa estatal Petroperú; guerra aos preços de combustíveis
O presidente do Peru, Pedro Castillo, anunciou nesta segunda-feira (27) o retorno da Petroperú às atividades de produção de petróleo e gás, após 25 anos, com a retomada das operações no Bloco 1 da bacia de Talara, na região de Piura.
“Hoje a indústria de hidrocarbonetos em nosso país dá um passo importante para o benefício de todos os peruanos. Até a década de 90, a Petroperú tinha capacidade operacional e técnica e chegava a produzir 187 mil barris por dia, mas as privatizações que todos conhecemos paralisaram o desenvolvimento da estatal em detrimento do país ” – Pedro Castillo
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