Assédio eleitoral em 2022 – Uma fabricante de máquinas agrícolas do Rio Grande do Sul terá que pagar uma indenização de R$ 1,5 milhão por danos morais coletivos por ter emitido um comunicado para seus fornecedores dizendo que 30% de seu orçamento seria cortado caso Lula vencesse as eleições em 2022.
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O Ministério Público do Trabalho então acionou a Stara Indústria de Implementos Agrícolas por assédio e coação eleitoral por considerar que a carta era uma tentativa de direcionar os votos de seus funcionários, que poderiam ter receio do corte no orçamento.
Além da indenização, o acordo firmado entre a empresa e o MPT a obriga a divulgar em todas as suas unidades nas eleições de 2024 e 2026 um comunicado que ressalte o direito de seus funcionários de exercerem livremente sua cidadania, ou seja, de escolherem seus candidatos conforme desejarem, sem coação.
Apesar de ter concordado com os termos do acordo, a Sara nega que tenha cometido assédio eleitoral em favor de Jair Bolsonaro ou qualquer candidato em detrimento de Lula.
Inicialmente, o MPT pediu uma indenização de R$ 10 milhões e lembrou que não era a primeira vez que a companhia era objeto de denúncias por tentar coagir seus funcionários em busca de votos para Bolsonaro.
O proprietário da Stara, Gilson Lari Trennepohl, é abertamente bolsonarista, vice-prefeito de Não-Me-Toque e diretor-presidente do Grupo Ceres de Comunicação, uma rádio local.
No site da rádio, uma foto (capa) com o ex-presidente chama atenção.
Em maio de 2022, ele esteve em Brasília para uma reunião organizada pela equipe de campanha então presidente Jair Bolsonaro para, segundo informou o Grupo Ceres, conhecer alguns dos pré-candidatos a senadores e deputados que seriam apoiados por Bolsonaro no pleito daquele ano.
De acordo com os dados do Tribunal Superior Eleitoral, Gilson doou R$ 350 mil para a campanha do ex-presidente, e R$ 300 mil para a campanha do ex-ministro Onyx Lorenzoni (PL), que disputou o governo do Rio Grande do Sul, mas foi derrotado por Eduardo Leite (PSDB).
(Com informações de UOL)
(Foto: Reprodução)
Vai ter golpe contra Lula?
Nesta terça-feira (25), o “BRI Sem Papas” debateu o escândalo do vazamentos das imagens que mostram agentes do GSI dentro do Palácio do Planalto durante a invasão golpista de 8 de janeiro.
Também flagrado dentro do prédio, o então ministro do GSI, general Gonçalves Dias, pediu demissão do cargo após reunião de emergência com o presidente Lula (PT).
Vai ter golpe contra Lula? Como será a CPI dos atos golpistas, agora apoiada pelo governo? Tudo isso e muito mais, você assiste no BRI Sem Papas desta terça.
“BRI Sem Papas”
O “BRI Sem Papas” é um programa opinativo do Brasil Independente, transmitido ao vivo, toda terça, às 20h, pelo canal do BRI no Youtube.
O programa é comandado pelo Diretor de Redação do BRI, Thiago Manga, tendo como companheiro e fiel escudeiro o jornalista e músico Renato Zaccaro.