Idosa morre em viatura – Uma mulher de 60 anos morreu em Knoxville, Tennessee (EUA), após ser expulsa de um hospital e ser presa pela polícia por não ter dinheiro para pagar por uma internação.

As informações são do The Washington Post.

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Nos EUA, não há saúde pública como em países europeus e no Brasil, através do Sistema Único de Saúde (SUS).

Lisa Edwards quebrou o tornozelo após sofrer um derrame cerebral e procurou ajuda médica, mas como não tinha plano de saúde nem dinheiro para pagar pela internação, o hospital chamou a polícia para retirá-la do local.

O caso aconteceu no início de fevereiro, mas as imagens registradas por câmeras de segurança e câmeras acopladas nas fardas dos policiais só foram divulgadas agora.

Os policiais chegaram no hospital e pediram para que Lisa deixasse o local, mas ela disse que não conseguia.

“Eles [hospital] querem você fora. Eu entendo que você está passando por problemas, mas vai ter que achar um jeito de sair daqui. Eu não quero que isso vire uma situação onde você precise ir para a cadeia”, disse um policial.

Assista:

'THIS IS AMERICA'

Uma mulher de 60 anos morreu em Knoxville, Tennessee (EUA), após ser expulsa de um hospital e ser presa pela polícia por não ter dinheiro para pagar por uma internação.

Lisa Edwards quebrou o tornozelo após sofrer um derrame cerebral e procurou ajuda médica. pic.twitter.com/eQmmiDZFtf

— BRI – Brasil Independente 📰🇧🇷 (@obrindependente) March 1, 2023

Descaso

A mulher então tentou explicar que ela teve um derrame e estava com o tornozelo quebrado, mas os policiais fizeram pouco caso, falando que os médicos haviam dispensado ela.

Uma autópsia divulgada nesta semana mostra que a mulher morreu por um derrame isquêmico causado por uma doença cardiovascular aterosclerótica.

Manifestantes se reuniram na segunda-feira (27) em frente à Prefeitura de Knoxville para cobrar que o caso seja investigado.

“O que vimos foi uma indiferença brutal. Contamos ‘ajuda’ aproximadamente cinquenta vezes. Ela disse ‘por favor’ umas oitenta vezes”, disse o ativista Chris Irwin ao canal de TV Wate.

“Esses policiais riram dela, zombaram dela, chamaram-na de mentirosa, e isso não é aceitável. Se não chocou a consciência das pessoas ao ver isso, elas deveriam pelo menos fingir. É por isso que estou aqui, não sei se esses comícios estão funcionando, mas temos que fazer alguma coisa.”

(Com informações de The Washington Post)
(Foto: Reprodução)