Ex-assessor de Bolsonaro quer confessar – Ex-assessor de Jair Bolsonaro preso pela Polícia Federal (PF) na operação contra fraudes em dados de vacinas, Sérgio Cordeiro pretende confessar ao Ministério Público Federal (MPF) o crime de adulteração do cartão de vacina.
A intenção é fechar um acordo de não persecução penal, válido para crimes sem violência e com pena baixa.
A informação é de Guilherme Amado em Metrópoles.
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Cordeiro é capitão da reserva do Exército e trabalhou no gabinete do então deputado Bolsonaro, na Câmara dos Deputados.
Depois, tornou-se segurança de Bolsonaro na presidência. No ano passado, Bolsonaro disse que gravava suas lives em uma casa de Cordeiro, em Brasília.
No início do mês, Cordeiro e outros cinco ex-assessores de Bolsonaro foram presos pela PF.
Cartão de vacinação
Segundo a investigação da PF, Cordeiro emitiu certificado de vacinação com dados falsos em dezembro, às vésperas de embarcar para os Estados Unidos com Bolsonaro.
O grupo é suspeito de fraudes em cartões de vacinas contra a Covid.
Um dos presos é o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e que orientou que despesas da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro fossem pagas em dinheiro vivo.
Para aceitar um acordo de não persecução penal, o Ministério Público precisa considerar que o acordo é suficiente para reprimir e prevenir o crime confessado.
O crime também precisa ser sem violência ou ameaça.
(Com informações de Metrópoles)
(Foto: Montagem/Reprodução)