O senador Cid Gomes (PDT-CE) trocou farpas com um filho de Jair Bolsonaro (sem partido) nesta terça-feira, nas redes sociais.
O pedetista publicou no Twitter que havia apresentado um requerimento para que o ex-ministro da Defesa, o general Fernando Azevedo e Silva, esclareça os motivos de sua demissão.
“O Brasil não pode ficar sujeito às crises geradas a partir de surtos totalitários do presidente.”, escreveu, completando que “é missão do Senado resguardar a democracia”.
Apresentei requerimento para que o ex-ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, esclareça os motivos de sua demissão. O Brasil não pode ficar sujeito às crises geradas a partir de surtos totalitários do presidente. É missão do Senado resguardar a democracia.
— Cid Gomes (@senadorcidgomes) March 30, 2021
Em seguida, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) atacou Cid ao comentar a postagem do senador cearense.
“O ‘coroné’ que jogou uma retroescavadeira para cima de policiais, mulheres e crianças falando de surtos totalitários. Esse é o Brasil”, provocou ‘Carluxo’, como é frequentemente chamado por internautas opositores ao governo de seu pai.
O coroné que jogou uma retroescavadeira para cima de policiais, mulheres e crianças falando de surtos totalitários. Esse é o Brasil! https://t.co/HmM5j5E1VX
— Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) March 30, 2021
Cid Gomes então rebateu com a firmeza habitual: “se eu fosse coronel o despreparado e tresloucado do teu pai bateria continência pra mim e não estaria fazendo e falando tanta besteira”, respondeu, em alusão ao fato de que na hierarquia militar, um coronel está acima e tem autoridade sobre um capitão.
Cid Gomes ainda terminou classificando Carlos Bolsonaro como um “zé mané”.
Õ Zé Mané, se eu fosse coronel o despreparado e tresloucado do teu pai bateria continência pra mim e não estaria fazendo e falando tanta besteira!
— Cid Gomes (@senadorcidgomes) March 30, 2021
Irmão de Cid, Ciro Gomes fala à imprensa internacional e denuncia genocídio no Brasil
A matéria traz o ativista brasileiro Rafael Puetter – conhecido como Rafucko – vestido como ‘Grim Reaper’, o símbolo da Morte, que anda pelas ruas de Berlim para chamar a atenção à crise enfrentada pelo Brasil no combate à covid-19. “Eu quero fazer da Morte, esta entidade, um símbolo oficial do governo brasileiro, porque basicamente o governo está trabalhando para promover a morte. Mas minha Morte está exausta.”, provoca.
A produção registra que Bolsonaro tem sido amplamente criticado pela forma como tem lidado com a crise da Covid-19: o presidente minimizou a severidade da doença, encorajou aglomerações, desestimulou o uso de máscaras e espalhou temor sobre as vacinas. “Vão viver suas vidas, parem de chorar como maricas”, atribuem a uma fala de Bolsonaro.
Ciro Gomes entra no vídeo e dispara: “Bolsonaro é um genocida psicopata”, pedindo ajuda internacional para conter o presidente. A DW Global lembra que Bolsonaro pediu à Polícia Federal para investigar Ciro por ‘ofensa à honra’. Veja a matéria completa aqui.
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