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Flávio Bolsonaro pede boicote à Fiat e Gerdau por demissão de atleta – Quatro Rodas – O filho do presidente da República, Flávio Bolsonaro, usou sua conta no Instagram para atacar e propor um boicote à Fiat, apagando a declaração minutos depois. O senador criticou a fabricante por cobrar punição a Mauricio de Souza, jogador de vôlei da seleção brasileira e do Minas Tênis Clube.
Na rede social, Flávio replicou uma declaração feita por Mauricio de Souza, em desdobramento do incidente homofóbico que culminou no seu desligamento do Minas. Na legenda da repostagem, Bolsonaro atacou patrocinadores que fizeram coro favorável à punição, chamando-os de autoritários e antidemocráticos.
“Não compre produtos da @fiatbr (FIAT) e da @gerdau (GERDAU), são contra a liberdade de opinião! Esses patrocinadores do @minastenisclube são os responsáveis pela perseguição ao grande @mauriciodesouza17 !”, disse o senador, também atacando a empresa metalúrgica antes de alterar o conteúdo.
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O filho de Jair Bolsonaro também acusou a montadora de não reconhecer o mérito do atleta, poucos minutos antes de editar a postagem, removendo as críticas feitas à Fiat e redirecionando o ataque.
Entenda o caso
A insatisfação de Bolsonaro não tem a ver com os graves problemas vividos pelo setor automotivo, mas com a repercussão de comentários homofóbicos feitos pelo jogador de vôlei em redes sociais.
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Patrocinadora do Minas Tênis Clube, a Fiat se juntou ao coro formado por atletas, personalidades e marcas a favor de sanções ao atleta, eventualmente demitido da equipe. “Em relação às recentes declarações do jogador Maurício Souza, da equipe de vôlei Fiat Minas Gerdau, a Fiat declara seu repúdio a toda e qualquer expressão de cunho homofóbico, considerando inaceitáveis as manifestações movidas por preconceito, ímpeto desrespeitoso ou excludente”, disse o comunicado.
Até o fechamento da reportagem a Fiat não havia se manifestado a respeito do ataque feito pelo filho do presidente. No comunicado anterior a marca da Stellantis manifestou repúdio a “qualquer tipo de declaração que promova ódio, exclusão ou diminuição da pessoa humana”.
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Dois generais ministros de Estado receberam meias diárias para participar do ato pró-Bolsonaro, no último dia 7 de setembro, em São Paulo. A manifestação foi marcada por ataques antidemocráticos do presidente ao Supremo Tribunal Federal (STF), inclusive com a declaração de que não mais obedeceria ordens emitidas pelo ministro Alexandre de Moraes.
Leia a matéria completa aqui.
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