Zema abandona Bolsonaro – Na ofensiva contra governadores em meio ao recrudescimento da pandemia, Jair Bolsonaro está aumentando seu isolamento: os mais simpáticos a ele também estão se afastando.
Em uma reunião fechada com representantes do setor produtivo de Minas Gerais esta semana, Romeu Zema partiu para o ataque. Disse que o governo federal “brincou com fogo” e quem está “pagando o preço” são os brasileiros.
Disse Zema:
— Só estamos vivendo toda essa situação porque, ano passado, o governo federal menosprezou um inimigo que ninguém conhecia. (…) Hoje, 220 milhões de brasileiros estão pagando uma conta altíssima devido a essa falta de coordenação central, essa falta de visão do governo federal.
O mineiro é um dos poucos governadores que vinham mantendo boas relações com Bolsonaro. Zema, por exemplo, não assinou parte das cartas mais duras dos chefes de Executivo estaduais contra Bolsonaro.
A retomada dos ataques do presidente aos governadores, no entanto, está incomodando Zema e outros mais alinhados a ele, como Ronaldo Caiado.
Informações de Lauro Jardim, em O Globo.
Pedro Cardoso se posiciona sobre Ciro x Lula: “No momento, escolheria Ciro”
O ator Pedro Cardoso, o eterno ‘Agostinho Carrara’ do programa de televisão “A Grande Família”, da TV Globo, saiu em defesa de Ciro Gomes (PDT) após a entrevista de Lula (PT) em que o ex-presidente cometeu uma “fake news” contra Ciro, acirrando os ânimos entre as militâncias dos dois líderes políticos.
“Eu, no momento, escolheria Ciro. Não por simpatia maior por um ou outro, nem também pelas suspeitas de desonestidade de Lula que sobre Ciro não pesam – q eu saiba -; mas por me parecer que Ciro tem um projeto mais objetivo para o Brasil do que Lula”, escreveu Pedro Cardoso no Instagram.
“Outra razão é o PT. Acho que o partido dos trabalhadores se encontra dominado pelo o q de menos bom havia nele – o que é uma pena. Acho Ciro mais livre do seu partido do que Lula de seu PT, o que me parece vantajoso.”, avançou, acrescentando: “Além disso, o PT precisa se desapegar do poder e voltar a fazer política na oposição, ou em prefeituras, onde foi mais íntegro do que quando chegou ao planalto.”.
Pedro Cardoso foi confrontado por um seguidor, que disse: “Desculpe, mas sou Lula”. O intérprete do eterno ‘Agostinho’ devolveu: “Respeito sua opinião, mas não sou Lula e nem Ciro. Sou Pedro, mas votarei em qualquer um dos dois”.
O ator e comediante ressaltou a importância de se escolher melhor deputados e senadores na hora da eleição. “É quase inútil um melhor presidente sem um melhor parlamento”, opinou.
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