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Após greve vitoriosa na Qintess, sindicato mira gigante Stefanini

Sindicato mira gigante Stefanini – O Sindicato dos Trabalhadores em Tecnologia da Informação de São Paulo (Sindpd) iniciou uma mobilização dos trabalhadores da maior empresa brasileira TI, a Stefanini.

Além da cobrança do pagamento de Participação nos Lucros e Resultados (PLR), o sindicato denuncia uma série de problemas na empresa que geram insatisfação dos funcionários, como o não pagamento de banco de horas, de insalubridade e descumprimento de cláusulas da Convenção Coletiva.

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Presente em 41 países e com mais de 30 mil funcionários, a empresa é apontada como a quinta empresa brasileira mais internacionalizada – a primeira no setor de tecnologia.

Segundo informações do Sindpd, a revolta dos trabalhadores aumentou quando foi descoberto que a empresa paga, há vários anos, sem acordo com o sindicato, PLR apenas para gerentes.

“Não bastasse se negar a negociar um programa de Participação nos Lucros e Resultados como determina a Convenção Coletiva do Sindpd, o Grupo Stefanini faz algo muito pior: paga gordas quantias de PLR para os seus gerentes e supervisores”, denuncia a entidade sindical.

O Sindpd marcou uma plenária com todos os trabalhadores da empresa Stefanini para o próximo dia 9 de Maio, às 19 hs, através da Plataforma Microsof Teams. Uma greve não está descartada.

Grupo Global

A Stefanini é um grupo global de origem brasileira com 35 anos de atuação no mercado de tecnologia.

Presente em 41 países e com mais de 30 mil funcionários, a empresa é apontada como a quinta empresa brasileira mais internacionalizada – a primeira no setor de tecnologia, segundo Ranking da Fundação Dom Cabral (FDC).

A multinacional brasileira fechou o ano passado com um faturamento global de R$ 6,2 bilhões. A expectativa é chegar ao fim desse ano com um crescimento de 25%.

O sindicato afirma que obteve provas de que, enquanto nega o pagamento o pagamento de PLR a seus funcionários, pagou o mesmo dispositivo para superiores.

“A empresa agraciou seus gerentes e supervisores – geralmente aqueles que esfolam as equipes – com PLRs nos anos de 2018, 2019, 2020, 2021, 2022 e 2023. Já os trabalhadores, até agora, aguardam decisão do processo movido pelo Sindpd dos anos de 2014 a 2018”, afirma o Sindpd.

Greve vitoriosa

No início de abril, trabalhadores de Tecnologia da Informação (TI) da gigante Qintess entraram em greve após denúncias de inúmeras irregularidades cometidas contra os funcionários da empresa.

Além de pararem suas atividades, os trabalhadores realizaram fizeram uma manifestação em frente ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo, na região da Barra Funda, zona oeste da capital paulista, sob a coordenação do Sindpd, no dia 10.

Em assembleia realizada na noite do próprio dia 10, a empresa cedeu e fez uma proposta de acordo em audiência de conciliação mediada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região.

Os trabalhadores da Qintess aceitaram a proposta e suspenderam a paralisação, mantendo os trabalhadores em “estado de greve”, que pode ser decretada novamente caso a empresa descumpra algum item do acordo.

O resultado foi considerado um sucesso, tanto pelos trabalhadores, quanto pelo sindicato.

(Foto: Reprodução)

Por Redação

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