Homem atropela suspeito de furto – Um motorista de aplicativo identificado como Christopher Rodrigues atropelou e matou um motociclista após flagrar a vítima supostamente realizando um roubo de celular na região central de São Paulo.
Após o atropelamento – ocorrido na última terça-feira (25) -, o motorista gravou um vídeo nas suas redes sociais debochando da situação.
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“Pois é, infelizmente, Lúcifer Morningstar (um personagem da indústria de quadrinhos DC Comics) recebeu mais um membro na equipe”, disse o motorista em vídeo publicado nas redes sociais.
Nesta segunda-feira (01), a plataforma 99, que tinha Rodrigues inscrito como condutor, anunciou o bloqueio do perfil do motorista de forma permanente da empresa.
“Agora, ir para a delegacia assinar um assassinato. Menos um fazendo um L”, disse, em alusão clara aos eleitores do presidente Lula (PT).
As imagens foram feitas logo depois do atropelamento e mostram pessoas em volta do carro observando a ocorrência, já com a presença da polícia no local.
Em um dos vídeos postados pelo motorista, é possível ver a vítima embaixo do veículo, um Ford Ka preto.
“Pessoal dos Direitos Humanos”
Christopher Rodrigues seguiu o relato e disse que após atingir a vítima e deixá-la sob o automóvel sem prestar socorro, pessoas que seriam ligadas “aos Direitos Humanos” e ao curso de Direito da PUC protestaram, dizendo que o jovem atropelado ainda estava vivo.
O homem respondeu, porém, que só removeria o carro depois que a polícia chegasse.
“Não pode tirar o carro, senão o cara foge. Dessa vez não vai ter cervejinha e nem picanha”, disse em mais uma referência ao atual presidente.
O motorista também chegou a se filmar dentro da viatura policial sorrindo e também na delegacia.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, o caso foi registrado como “furto e morte suspeita/acidental no plantão do 78º Distrito Policial”.
Em nota, a SSP informou que o autor do atropelamento foi ouvido na tarde da última sexta, 28, no 5º Distrito Policial (Liberdade), onde a ocorrência é investigada por meio de inquérito policial.
“A 99 informa que o motorista de aplicativo envolvido no incidente relatado era cadastrado na plataforma, no entanto, o fato não ocorreu durante uma corrida. A empresa ressalta que repudia veementemente e tem uma política de tolerância zero a qualquer forma de violência. Dessa forma, o perfil do condutor foi permanentemente bloqueado”, disse a 99 em comunicado.
(Com informações de Estadão)
(Foto: Reprodução/Redes Sociais)