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Izolda Cela é dada como certa na Educação; mais mulheres devem ser indicadas

A atual governadora do Ceará, Izolda Cela, deve ser anunciada como futura ministra da Educação nos próximos dias, apesar da pressão que Lula vem sofrendo de uma ala do PT para mudar de ideia. Além dela, espera-se que ao menos outras cinco mulheres devem assumir pastas no futuro governo.  

O maior aliado de Izolda na disputa pelo cargo é o senador eleito Camilo Santana (PT), de quem ela era vice. O que mais pesa a seu favor é sua experiência administrativa na educação pública do Ceará, considerada a melhor do Brasil, e seu extenso currículo na área. 

Professora, com especialização e mestrado nas áreas de educação e gestão pública, seu primeiro cargo político foi de subsecretária de Desenvolvimento da Educação na prefeitura de Sobral, em 2001. Em seguida, foi secretária de Educação da cidade e, de 2007 a 2014, assumiu a secretaria estadual da Educação. 

No entanto, a ala contrária à nomeação da governadora considera sua trajetória política parte do problema devido à sua proximidade com os Ferreira Gomes. Izolda assumiu secretarias nas administrações de Cid Gomes (PDT), como prefeito de Sobral e governador do Ceará, e era filiada ao PDT até julho deste ano, quando rompeu com o partido ao não ser escolhida como candidata a governadora. 

Em vez dela, esse grupo dentro do PT defende a nomeação do deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG), que é economista e não tem experiência na área de educação, mas é visto como leal a Lula. 

Mais mulheres 

Outra mulher que é vista como certa no próximo governo é Nísia Trindade, presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Seu nome tem forte apoio no entorno do presidente eleito, além de ser considerado como um exemplo de conduta no combate à pandemia de Covid-19. Ela atuaria junto com o ex-ministro da Saúde Arthur Chioro, que assumiria a secretaria-executiva. 

De acordo com a colunista Malu Gaspar, o ministério do Planejamento também deve ser comandado por uma mulher, a única dúvida agora é quem. Os dois nomes considerados são Esther Dweck, que já foi secretária no mesmo ministério no governo Dilma Roussef, e Cris Schmidt, atual secretária da Fazenda de Goiás. 

A lista de mulheres conta ainda com a cantora Margareth Menezes, a mais cotada para assumir o ministério da Cultura, Marina Silva (Rede) no ministério do Meio Ambiente e Simone Tebet (MDB) na pasta de Desenvolvimento Social. 

Leia também: “Ex-ministro do contrabando”: Salles perde ação que moveu contra Ciro Gomes

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