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Liderança de caminhoneiros detona PEC de Bolsonaro: “PEC da esmola”

Liderança de caminhoneiros detona PEC – Uma das maiores lideranças dos caminhoneiros do país, Wallace Landim, o “Chorão”, divulgou nota criticando o auxílio-caminhoneiro proposto pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Benefícios.

Para o presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), “mil reais não resolvem o problema dos caminhoneiros autônomos”.

Ele ainda qualificou o auxílio como “afronta à inteligência” da categoria e “tentativa clara de comprar o direito mais digno de um cidadão, que é o seu voto”.

“Com a PEC da esmola, os caminhoneiros, conseguem rodar 266km. É uma falta de respeito. Caminhoneiro não é burro e sabe fazer conta”.

Chorão afirma que o auxílio (cerca de R$ 1.000) daria para colocar 133 litros de óleo diesel no tanque, com o litro, “sendo otimista”, a R$ 7,50.

Ele detalhou que a maioria dos caminhoneiros autônomos tem veículos antigos, que fazem, no máximo, 2km por litro do combustível.

“E qual a previsibilidade de aumentos de combustíveis (diesel, gasolina, gás) em face do aumento do dólar? Lembrando que mudou o presidente da Petrobras, mas o PPI continua firme e forte”, criticou.

Chorão termina nota com um recado a Bolsonaro (PL):

“Não duvide da inteligência dos caminhoneiros, que não precisam de esmola, e, sim, de respeito”.

Encontro com presidenciável

Nesta quinta-feira (08), Chorão e outras lideranças de caminhoneiros se encontraram com Ciro Gomes (PDT), pré-candidato à presidência, em São Paulo.

No encontro, o ex-ministro declarou que incluirá as demandas da categoria em seu plano de governo.

“Recebi uma carta com suas principais reivindicações e me comprometi com todas elas. Vou incluí-las em meu plano de governo. Os caminhoneiros e as caminhoneiras carregam o Brasil nas costas e estão sendo prejudicados com o encarecimento criminoso do combustível”, disse o pedetista.

Assim como a categoria dos caminhoneiros, Ciro Gomes é crítico ferrenho da atual política de preços da Petrobras (PPI), que determina o preço dos combustíveis no mercado interno conforme a paridade de importação, em dólar.

“Sou o único pré-candidato que tem uma proposta detalhada de como recuperar a Petrobras para os brasileiros e mudar sua política de preços”, completa.

(Com informações de Correio Braziliense)
Foto: Reprodução

 

Por Thiago Manga

Thiago Manga é carioca, jornalista, assessor, já atuou em campanhas eleitorais. Atualmente é Diretor de Redação do Brasil Independente.

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