Lula e Ciro vencem Bolsonaro – Candidatos da centro-esquerda para as eleições do fim do ano, Ciro Gomes (PDT) e Lula (PT) derrotariam o presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno das eleições do fim do ano.
É o que diz a pesquisa CNT/MDA, divulgada nesta segunda-feira (21).
O pedetista derrotaria Bolsonaro com 41,9% contra 37,9%.
Já o petista venceria por 53,2% a 35,3%.
Doria e Moro perdem
Os únicos cenários em que Bolsonaro sairia com a vitória é quando enfrenta o ex-juiz Sergio Moro (Podemos) e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).
Contra Moro, o presidente teria 35,6% contra 34%.
Já quando o adversário é Doria, que é o mais rejeitado, o ex-capitão vence por 41,1% a 29,8%.
Com informações da Carta Capital.
Ciro Gomes ultrapassa Sergio Moro em pesquisa CNT
O pré-candidato à presidência Ciro Gomes (PDT) ultrapassou Sergio Moro (Podemos) na corrida presidencial e reassumiu a terceira colocação.
É o que diz pesquisa realizada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT). O levantamento foi divulgado nesta segunda-feira (21).
Na pesquisa, Ciro aparece com 6,7% contra 6,4% de Moro. Lula (PT) (42%) e Bolsonaro (PL) (28%) seguem na dianteira.
Pesquisa CNT:
Lula 42,2%;
Bolsonaro 28%;
Ciro 6,7%;
Moro 6,4%;
Dória 1,8%;
Janones 1,5%
Potencial de voto de Ciro Gomes é igual ou maior que de Bolsonaro
O ex-ministro encontra em alguns números motivos para manter o otimismo na corrida eleitoral, principalmente aqueles relacionados ao seu potencial de voto.
Em pesquisa do Ipespe, o presidenciável aparece na frente do presidente Jair Bolsonaro no quesito, com 49% contra 34%.
Ao Ipespe, 13% declararam que votariam com certeza em Ciro Gomes e 36% que poderiam votar nele. No caso de Bolsonaro, foram 26% e 8%.
Já de acordo com pesquisa Quaest, o pedetista está ‘colado’ no presidente Jair Bolsonaro (PL) na mesma simulação.
O levantamento revelou que 4% dos entrevistados conhecem e votariam no pedetista e outros 24% conhecem e poderiam votar nele, o que dá um potencial de voto de 28%.
No caso do presidente, os percentuais foram, respectivamente, de 18% e 13% — total, de 31%.
O desafio para o ex-governador é que seu potencial de voto é majoritariamente formado por quem pode votar nele, e não por quem com certeza votará nele, como ocorre com Bolsonaro.
Se quiser avançar, Ciro Gomes terá de converter o eleitor em potencial em eleitor decidido.
‘Reacts’ de Ciro viralizam
O pré-candidato à presidência do PDT acertou em cheio quando decidiu promover ‘reacts’, vídeos que mostram suas reações a falas de adversários políticos.
A iniciativa foi um sucesso de audiência e desde o final de janeiro, quando Ciro começou a gravá-los, eles tiveram mais de 12 milhões de visualizações.
O primeiro ‘homenageado’ foi Sergio Moro (Podemos). Em seguida, o pedetista mirou no presidente Jair Bolsonaro (PL).
No último ‘react’ do ex-ministro, foi a vez de Lula (PT).
“Como os adversários se recusam a debater um projeto para o país, os reacts estão servindo para mostrar nossas diferenças”, diz o presidenciável do PDT.
‘Reacts’
Os “reacts” foram popularizados na internet com a febre dos streamers, usuários que fazem transmissões ao vivo na web, tradicionalmente relacionadas a jogos.
No Brasil, uma das maiores referências no assunto é o carioca Casimiro, que virou fenômeno de audiência.
No dia 24 de janeiro, por exemplo, ele bateu recorde ao reunir 540 mil espectadores simultâneos num “react” sobre Neymar.
Sucesso
A contabilidade do PDT leva em conta os vídeos postados em YouTube, Instagram, Twitter, Facebook e TikTok, tanto por contas oficiais do ex-ministro como por redes de apoiadores. Ele publicou 25 vídeos até o momento.
No TikTok, o app em que mais repercutiram, os vídeos tiveram 3,6 milhões de visualizações. No YouTube foram 3,5 milhões. No Instagram, 2,3 milhões. No Facebook, 1,6 milhão. Por fim, no Twitter, 1,1 milhão.