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Milhares protestam nos EUA antes do julgamento do caso George Floyd

Milhares protestam nos EUA – Milhares de pessoas foram às ruas de Minneapolis (norte dos Estados Unidos) neste domingo (7) atrás de um caixão coberto de rosas brancas exigindo “justiça” na véspera do início do julgamento do policial branco acusado do homicídio do afro-americano George Floyd.

A multidão, muito diversa, manteve silêncio na maior parte do tempo, quebrado apenas para repetir “Se não há justiça, não há paz”. Um cartazes repetia as últimas palavras de Floyd: “Não consigo respirar”.

Nove meses depois da morte de George Floyd lançar uma nova luz sobre a questão racial nos Estados Unidos, o julgamento contra o policial branco Dereck Chauvin, acusado de assassiná-lo, começa nesta segunda-feira com a escolha do júri.

Chauvin, um ex-policial do Departamento de Polícia de Minnesota (MPD), foi filmado ajoelhado sobre o pescoço de Floyd por quase nove minutos enquanto o homem, que estava algemado e deitado de bruços no chão, lutava por respirar.

Black Lives Matter

As imagens chocantes da morte de Floyd, de 46 anos, em 25 de maio, geraram a onda de protestos “Black Lives Matter” (Vidas negras importam) contra a brutalidade policial e a injustiça racial nos Estados Unidos e em capitais ao redor do mundo.

O caso de Chauvin promete ser inédito em muitos aspectos: contará com advogados famosos, será realizado sob forte segurança e será transmitido ao vivo.

O escritório do Procurador-Geral do Estado de Minnesota convocou Neal Katyal, um ex-procurador-geral interino que argumentou perante o Supremo Tribunal, para ajudar com a acusação. Katyal descreveu o julgamento de Chauvin como um “caso criminal histórico, um dos mais importantes da história” dos Estados Unidos.

Milhares protestam nos EUA mas condenação é improvável

Ashley Heiberger, ex-policial que agora trabalha como consultora sobre as práticas policiais, afirmou que “o fato de um policial ter sido acusado criminalmente de uso abusivo da força é, em si mesmo, uma exceção”.

“É ainda mais raro que eles sejam condenados”, acrescentou. “Há uma tendência do júri querer dar ao policial o benefício da dúvida”, ressalta. No entanto, as circunstâncias que rodearam o caso Chauvin, de 44 anos, são tão preocupantes que “nenhuma polícia ou organização policial saiu para defender seu ato”, explica.

Três outros oficiais envolvidos na prisão de Floyd, Alexander Kueng, Thomas Lane e Tou Thao, enfrentam acusações menores e serão julgados de forma separada.

Todos os quatro envolvidos no caso foram demitidos pelo Departamento de Polícia de Minneapolis.

Fonte: G1

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Por Redação

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