Míssil hipersônico dos EUA falha em teste – A Força Aérea americana testou pela terceira vez o míssil AGM-138A, um armamento aéreo de resposta rápida.
De acordo com a FA dos EUA, o míssil não cumpriu seus objetivos e o lançamento foi um desastre, frustrando o alto comando da corporação.
Recentemente, o Pentágono fez um relatório demonstrando preocupação com a falta de um míssil hipersônico, tecnologia que já é dominada por Rússia e China.
Analistas apontam que que os americanos estão com um atraso tecnológico de mais de 15 anos em relação aos ‘adversários’ do Oriente no desenvolvimento desse moderno armamento.
Enquanto os EUA tentam fazer seu primeiro míssil hipersônico funcional, Rússia e a China já estão desenvolvendo a Segunda Geração da tecnologia.
Índia entra na ‘disputa’ hipersônica
A Índia testou recentemente com sucesso um torpedo hipersônico, armamento até então inédito na indústria militar global.
O torpedo hipersônico é um míssil que vai pelo ar até o alvo e, antes de atingi-lo, faz uma reentrada na água, se transformando em um torpedo com um sonar ativo que então acerta o alvo.
Tal tecnologia inédita impossibilita qualquer defesa por parte do submarino, atingindo-o muito rapidamente e inviabilizando qualquer manobra defensiva.
Combinando com os russos
Os indianos fecharam um acordo histórico com a Rússia, de ordem militar e comercial, excluindo o dólar americano como moeda a ser utilizada nos negócios entre os dois países.
No entanto, não há relatos ainda se esse tipo de tecnologia está comtemplada no acordo.
Biden aprova maior orçamento militar da história dos EUA
O governo do presidente Joe Biden aprovou no Senado o orçamento dos Estados Unidos para 2022 e nele, o orçamento militar americano aumentou exponencialmente, chegando na casa dos U$ 715 bilhões.
É o maior orçamento militar da história dos Estados Unidos.
Nesse orçamento, o governo dedicará U$ 25 bilhões para pesquisa e desenvolvimento de mísseis hipersônicos, já que se considera ser um grande problema para os americanos não terem esse tipo de armamento bélico.
Apesar do investimento inédito, especialistas dizem que os americanos não devem conseguir ter um míssil hipersônico – como o Zircon da Rússia ou planadores orbitais como os chineses – até 2026.
Por Radamés Al’Massoud e Thiago Manga
Foto: Reprodução
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