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Mulher tem bolsa e casaco de luxo penhorados por dívida trabalhista; veja

Mulher tem bolsa e casaco de luxo penhorados – Com uma dívida trabalhista de R$ 30 mil, uma mulher teve diversos artigos de luxo penhorados pela Justiça de São Paulo para quitar a dívida que se estende há 13 anos.

Itens como uma bolsa Chanel e um casaco Louis Vuitton estão na lista de penhora. 

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A juíza do Trabalho Samantha Fonseca Steil Santos e Mello, da 5ª Vara de Santos, tomou a decisão tomando como base as postagens que a devedora faz em suas redes sociais ostentando um estilo de vida luxuoso. 

Nas postagens, a mulher exibe seus bens de luxo, além de várias viagens que faz ao exterior e procedimentos estéticos. Ela possui ainda uma casa avaliada em R$ 2,2 milhões. 

“De fato, é uma belíssima e luxuosa casa, assim como a vida da executada demonstrada por meio das redes sociais, em que aparece em viagens internacionais, usando vestuário de alta costura, fazendo procedimentos estéticos, com um padrão de vida suntuoso e requintado, certo que não faltam meios financeiros para a embargante – menos, claro, para satisfazer as dívidas desse processo, este o qual, presumo, a executada não parece se preocupar”, escreveu a juíza na decisão. 

A magistrada destacou ainda que, no mesmo mês (junho de 2022) em que a mulher foi à Justiça alegar impenhorabilidade do imóvel onde mora, ela publicou uma foto vestindo um casado Louis Vuitton. “Uma única peça de roupa sua seria capaz de quitar o presente processo”, observou. 

Já em 25 de fevereiro deste ano, data em que foi publicada a sentença, a devedora compartilhou em suas redes sociais as compras de luxo que havia feito naquele dia e escreveu: “dinheiro não traz felicidade, mas compra”. 

Apesar das dívidas, mulher ostentava na internet / Foto: Reprodução

Casa leiloada

A juíza determinou ainda o leilão da residência da mulher, apreensão de sua CNH e seu passaporte, e aplicou uma multa de 20% sobre o valor da causa por ato atentatório à dignidade da Justiça, devido ao fato de que a mulher estaria evitando receber a intimação do oficial de Justiça e, assim, retardando o processo. 

Por fim, a magistrada concluiu que a mulher “não quita a sua dívida trabalhista porque não quer”, e não por falta de recursos, e lembrou que a mão de obra brasileira é uma das mais baratas do mundo. 

“O ostensivo padrão de vida, demonstrado pela própria executada, deixa indene de dúvidas que a executada não quita a sua dívida trabalhista porque não quer, porque não tem interesse em honrar um compromisso financeiro oriundo de um trabalhador, sendo que a mão de obra no país, por outro lado, é tida como uma das mais baratas do mundo.” 

Devido à dívida trabalhista, a Justiça teve acesso à declaração de rendimentos da mulher dos últimos três anos e, ao analisar os dados, pediu que a Receita Federal apure eventuais irregularidades. 

(Com informações de O Globo)
(Foto: Reprodução)

Por Redação

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