‘Não acredito na polarização em São Paulo’, diz Elvis Cezar em entrevista – Pré-candidato do PDT ao governo paulista, avalia que a gestão de João Doria e Rodrigo Garcia no estado não sabe investir os recursos públicos.
Eleitor de Jair Bolsonaro em 2018 e agora pré-candidato a governador pelo PDT, o ex-prefeito de Santana de Parnaíba afirma que adversários na disputa não conseguirão igualar votos de seus padrinhos presidenciáveis. Ele avalia que a gestão Doria/Garcia no estado não sabe investir os recursos públicos e vê ‘excesso de arrecadação’.
Leia trechos da entrevista concedida ao jornal O Globo
São Paulo caminha para repetir a polarização nacional. Com o senhor pretende furar essa bolha, estando ainda tão abaixo nas pesquisas?
Elvis: Lula tem mais de 40% nas pesquisas, e o Fernando Haddad em torno de 30%, além de ter a maior rejeição. O presidente Jair Bolsonaro tem na faixa de 30% nas pesquisas estimuladas e o Tarcísio tem cerca de 10%. Ainda vejo uma dificuldade muito grande no Tarcísio por conta do fato de ter chegado ontem em São Paulo. Portanto, eu não acredito na polarização aqui. O eleitor de São Paulo vai analisar os candidatos daqui e a melhor proposta para seu estado.
Em 2018, o senhor apoiou Bolsonaro. Se arrepende?
Elvis: Votei por exceção, porque não queria o PT no poder. Trabalhei por Bolsonaro, votei nele. Mas hoje tenho certeza que nós temos uma proposta melhor, que se chama Ciro Gomes. Esse ano temos a chance de votar por convicção.
Qual é hoje o principal problema de São Paulo?
Elvis: Se a gente não gerar empregos imediatamente e reindustrializar São Paulo, não tem como cuidar da miséria e da segurança pública, que são pautas prioritárias. Eles (João Doria e Rodrigo Garcia) ludibriam quando falam que têm gestão. Há R$ 54 bilhões de excesso de arrecadação, mas não tem crédito. Uma política pública que quero conferir é o crédito para a mulher empreendedora. A mulher movimenta a economia como poucos. Ela administra casa, faz as compras e empreende. Quero colocar crédito nas mãos das mulheres. Só com esses R$ 54 bilhões de excesso de arrecadação a gente geraria de 500 mil a 1 milhão de empregos em São Paulo.
Para ler a entrevista completa acesse o portal O Globo
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