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Ocupação de Israel na Palestina não pode ser normalizada, diz Brasil em Haia

Ocupação de Israel na Palestina – O discurso brasileiro na Corte Internacional, em Haia, ganhou grande repercussão diante das recentes declarações do presidente Lula (PT) sobre a ação do exército de Israel na Faixa de Gaza.

Ao comparar as ações de Israel na Faixa de Gaza ao extermínio de judeus durante a Segunda Guerra Mundial, o presidente Lula provocou uma reação imediata e acalorada. Suas palavras foram interpretadas como uma denúncia vigorosa das práticas israelenses, mas também como um gesto que ampliou as tensões nas relações diplomáticas entre o Brasil e Israel.

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A resposta de Israel, declarando Lula como ‘persona non grata’, adicionou um novo capítulo às crescentes tensões entre os dois países. Esse termo, com base na Convenção de Viena sobre relações diplomáticas, é uma medida extrema que evidencia o grau de discordância e a sensibilidade do tema em questão. Em resposta, o Brasil convocou o embaixador brasileiro em Israel para retornar ao país.

Na audiência em Haia nesta terça-feira (20), Maria Clara de Paula Tusco, representante do governo brasileiro, enfatizou a posição do Brasil sobre a ocupação de Israel nos territórios palestinos. Ela destacou que essa ocupação, iniciada em 1967, viola o direito internacional e diversas resoluções da ONU.

“A ocupação de Israel dos Territórios Palestinos, persistente desde 1967 em violação ao direito internacional e a numerosas resoluções da Assembleia Geral da ONU e do Conselho de Segurança, não pode ser aceita, muito menos normalizada pela comunidade internacional”, afirmou a diplomata brasileira.

Essa troca intensa de declarações e medidas diplomáticas reflete as profundas divisões que cercam o conflito israelense-palestino. Enquanto as audiências em Haia continuam a explorar os detalhes e implicações desse longo conflito, o Brasil mantém-se firme em sua posição, defendendo uma solução pacífica e justa que leve em consideração os direitos e aspirações de ambas as partes envolvidas.

(Com informações de G1)
(Foto: Reprodução/Agência Brasil)

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