Carreira política de Mamãe Falei acabou – “Acabou, porra”, diria o presidente Jair Bolsonaro, o pior presidente da história do país.
Um traidor, um mentiroso compulsivo que foi eleito com o apoio do ser humano desprezível objeto do texto.
É preciso dizer que ele não é o único enganador na corrida eleitoral de 2022.
Sergio Moro que o diga. Aliás, o homem que se implodiu nesta sexta-feira (04) era até alguns minutos atrás o candidato do ex-juiz parcial em São Paulo.
Que situação inacreditável.
O deputado paulista ultraliberal e pré-candidato ao governo do maior estado do país anuncia que vai pra guerra na Ucrânia.
Libertário que só, vai fazer coquetel molotov pra ajudar o exército ucraniano em uma guerra que o Brasil não tem absolutamente nada que ver, a não ser os impactos econômicos negativos e que tendem a explodir a partir de seu prolongamento.
Aliás o que em tese, o idiota foi pro leste europeu fazer.
Posta foto na internet e tudo. O amigo legenda “MOLOTOVE-SE” no Insta.
Mas era tudo uma grande armação né, seus desgraçados.
Peço até perdão e invoco uma licença humana por fugir um pouco do rigor e do respeito ao leitor ao não usar palavras chulas e vulgares.
Mas dessa vez não dá.
Qualquer vulgaridade escrita por este enojado autor jamais poderá alcançar o quão vulgar você foi, deputado.
Que covardia, Arthur. As pessoas desesperadas, no meio de uma guerra brutal, traumática, em filas quilométricas para poder fugir das balas e dos mísseis.
Milhares com fome, mas cabe esclarecer à sua cabeça de vento: não é a ‘fome’ que você lamenta quando esquece de comprar o hambúrguer gourmet na volta da balada.
Fome de verdade, irmão. Um tipo de coisa que você não faz a menor ideia do que seja.
E você, o humanitário, comparando fila de GENTE DESESPERADA com FILA DE BALADA.
E consegue piorar: Diz em tom de malandragem estilo Boça do Hermes e Renato que as mulheres ucranianas – e refugiadas em geral, aliás – são FÁCEIS PORQUE SÃO POBRES.
Porra, mano. Sério que você teve a coragem primeiro de pensar nisso, e depois de falar essas coisas desprezíveis que disse?
Nem eu que sempre achei você um bosta achava que você seria capaz de coisa tão baixa.
Aliás, não é o único no grupelho financiado no estrangeiro pra enganar as pessoas com a retórica ultraliberal.
Sobretudo a classe média brasileira, justamente indignada após décadas de abandono de governos de discursos diversos.
E sempre sendo enganada e tendo que pagar a conta da irresponsabilidade do neoliberalismo e da corrupção.
Muita gente acreditou nesses caras. E no Arthur, esse canalha.
Outro dia o amigo Kim Kataguiri, eleito deputado federal pelo povo paulista, estava dizendo na internet que a Alemanha errou ao proibir o NAZISMO.
Naquele fatídico – e deletado – episódio do ‘Flow Podcast’, em que o Monark voltou a ser Pleberk.
Eu e muitos, muitos de nós avisamos. Nós gritamos. São canalhas. Oportunistas. E gente, como fica cada vez mais evidente, do pior tipo de caráter.
Eu não vou fazer essa deselegância, mas haverá quem os chame de vagabundos.
A sua carreira política acabou e não adianta chorar pra Mamãe.
E que bom. Pra São Paulo e pro Brasil.
Pois um canalha como você não pode fazer nada senão mal a esse estado e a esse país que tem tanto problema e tanto desafio pela frente.
Você já vai tarde, Arthur do Val.
É hora do povo brasileiro desistir de vez de aventurar políticas e avaliar quem tem experiência, competência e caráter pra fazer as coisas que precisam ser feitas.
Ou seguiremos elegendo outros idiotas canalhas como esse sucessivamente enquanto descemos a ladeira nacional.
É hora de mudar esse jogo.
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Por Thiago Manga, jornalista, assessor político, já atuou em campanhas eleitorais.
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