“Moro é um canalha” – Não pretendo fingir nem por um segundo que não estou muito feliz com o fato de o pato de ter sido assado e servido na Bahia.
Não tenho qualquer pretensão de fingir cinicamente – como fazem a torto e a direito na grande pequena imprensa – uma imparcialidade inatingível e, portanto, em essência, falsa.
Que ninguém se confunda: nós temos lado. O lado do povo brasileiro, dos trabalhadores e trabalhadoras desse país, da justiça social e da defesa da democracia.
Portanto, tendo em vista nossas bandeiras públicas, jamais poderíamos, como nacional-desenvolvimentistas, nos furtar de comemorar a saída de mais um traidor da pátria da disputa presidencial.
Ainda faltam cair alguns outros traidores, mas depois falamos disso.
Sergio Moro é um canalha, um ex-juiz que se apropriou do Poder Judiciário para fazer política de toga, destruindo o que restava da indústria nacional, destruindo empregos, a autoestima do povo brasileiro e de quebra, destruindo o processo político-eleitoral de 2018.
Aquele que ‘jamais’ iria ser político não esperou nem o cadáver da democracia esfriar virou ministro do homem que ajudou a eleger.
Não obstante, traiu o próprio chefe pouco tempo depois, oportunista que sempre foi. O Doria de Maringá.
Mas a gente tava anotando tudo. E agora é nossa vez. Você vai para a lata do lixo da história, Sergio Moro. Nós não temos nem nunca tivemos medo de você.
Mesmo que certos jornalistas de certas emissoras ajam como assessores – e assessoras – seus, a gente tá aqui para honrar o que restou de honra no jornalismo nacional.
O seu lugar é a cadeia, Moro. Se eu fosse você, corria pra Miami pra ficar perto dos seus patrões.
O Brasil precisa se encontrar com sua própria história. O povo brasileiro precisa saber quem foi Getúlio, Jango, Brizola e tantos outros.
Precisa saber a quantidade de homens e mulheres que deram suas vidas, seu suor e seu sangue em nome de uma ideologia política sobretudo nacional: o trabalhismo.
E pra que isso seja possível, primeiro temos que desmascarar os traidores – de direita e de esquerda -, pelegos e lacaios de interesses – muitas vezes estrangeiros – que não são os interesses da nossa gente.
E que brava gente brasileira é a nossa que não desiste.
Em nome dessa gente que é gente como a gente, a gente vai pro pau em defesa do Brasil.
Não recuaremos um centímetro. Não retiraremos uma denúncia. Não nos afastaremos do nosso destino irreversível: lutar por essa pátria e para que essa pátria seja verdadeiramente de todos nós.
Moro: tchau, querido. Menos um canalha presente na bandalha política tupiniquim.
Apesar do desespero na rádio, jornal e TV.
Apesar do contorcionismo moral travestido de análise política na televisão aberta, fechada e desavergonhada.
Apesar de vocês, hoje há de ser um outro – e grande – dia.
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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil