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Patrão bolsonarista que coagiu funcionárias pagará R$ 150 mil

Patrão bolsonarista que coagiu funcionárias – Após o empresário Adelar Eloi Lutz enviar um áudio dizendo que obrigou funcionários a filmarem a urna para comprovar que votaram em Jair Bolsonaro (PL), a Justiça do Trabalho reagiu.

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O empresário assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público da Bahia (MP-BA) nesta terça-feira (25) e terá que pagar uma indenização de R$ 150 mil .

Adelar mora em Formosa do Rio Preto (BA) e possui uma série de propriedades rurais na região oeste do estado.

Ele começou a ser investigado após o vazamento de um áudio de WhatsApp em que ele confessa cometer assédio eleitoral contra seus funcionários.

“Todo mundo teve que provar, filmar a eleição. Se vira, entre com celular no sutiã, que seja. Vai filmar, provar que votaram. Senão, rua!”, diz o empresário no áudio.

Retratação

A indenização será revertida pelo MPT para a própria região oeste da Bahia.

Adelar também terá que fazer uma retratação pública em até 24 horas nas redes sociais.

Logo que o áudio repercutiu, o bolsonarista publicou um vídeo dizendo que se tratava apenas de uma brincadeira.

O empresário ainda deverá orientar todo trabalhador que se sentir constrangido por seu patrão a denunciar o caso ao Ministério Público do Trabalho.

“O mais importante em um inquérito como este é inibir a continuidade do ilícito e sinalizar claramente para toda a sociedade que o assédio eleitoral não será tolerado pelas instituições”, pontuou a procuradora Carolina Ribeiro.

(Com informações de Metrópoles)
(Foto: Reprodução)

Por Redação

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