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Perícia em celular de Bolsonaro deixa aliados tensos; saiba

Celular de Bolsonaro – A perícia que será feita pela Polícia Federal (PF) no celular de Jair Bolsonaro (PL) já causa apreensão em aliados do ex-presidente.

O aparelho foi apreendido nesta manhã durante a operação que investiga a inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde.

Opinião: “Operação da PF marca começo do fim de Bolsonaro”

A ação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e apura se foram forjadas informações do certificado de vacinação do ex-presidente, de sua filha de 12 anos e de sua mulher, Michelle Bolsonaro.

O aparelho será encaminhado ao Instituto Nacional de Criminalística (INC) e lá, profissionais irão extrair dados, como mensagens enviadas por aplicativos e arquivos de fotos e vídeos que eventualmente tenham sido apagados por Bolsonaro.

A recuperação dessas conversas gera extrema preocupação em seu entorno.

Inquérito dos atos golpistas

Bolsonaro já é investigado no inquérito que apura os ataques golpistas do dia 8 de janeiro.

Na ocasião, dois dias após a invasão e depredação dos prédios da Praça dos Três Poderes, o ex-presidente compartilhou um vídeo com ataques ao STF e ao TSE.

No depoimento prestado na última semana, Bolsonaro alegou que estava sob efeitos de remédios e que fez a publicação foi feita por engano.

A operação tem o objetivo de investigar a suspeita de uma associação criminosa constituída para a prática dos crimes de inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas SI-PNI e RNDS do Ministério da Saúde.

Estão sendo cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva, em Brasília e no Rio de Janeiro.

Além disso, será feita a análise do material apreendido durante as buscas e a realização de oitivas de pessoas que detenham informações a respeito dos fatos.

Entre entre os presos preventivamente estão alguns de seus ex-funcionários, como o ex-ajudante de ordens Mauro Cid Barbosa.

Fraude

As inserções falsas, que ocorreram entre novembro de 2021 e dezembro de 2022, tiveram como consequência a alteração da verdade sobre fato juridicamente relevante, qual seja, a condição de imunizado contra a Covid-19 dos beneficiários.

Com isso, tais pessoas puderam emitir os respectivos certificados de vacinação e utilizá-los para burlarem as restrições sanitárias vigentes imposta pelos poderes públicos – no Brasil e nos Estados Unidos – destinadas a impedir a propagação de doença contagiosa, no caso, a pandemia de Covid-19.

“A apuração indica que o objetivo do grupo seria manter coeso o elemento identitário em relação a suas pautas ideológicas, no caso, sustentar o discurso voltado aos ataques à vacinação contra a Covid-19”, informou a PF. As ações ocorrem dentro do inquérito policial que apura a atuação do que se convencionou chamar “milícias digitais”, em tramitação perante o Supremo Tribunal Federal.

Os fatos investigados configuram em tese os crimes de infração de medida sanitária preventiva, associação criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informação e corrupção de menores.

(Com informações de O Globo)
(Foto: Reprodução)

Por Redação

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