Doação milionária a Bolsonaro – A Polícia Federal (PF) está desconfiada e vai cruzar dados para tentar identificar os doadores dos R$ 17 milhões que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu via Pix. A informação é da CNN Brasil.
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Os agentes da PF querem saber se houve fraudes e suspeitam de lavagem de dinheiro. A defesa de Bolsonaro, obviamente, nega e diz que recebeu os recursos de apoiadores para ajudá-lo a pagar multas e outras despesas processuais.
Investigadores vão utilizar as informações obtidas com a quebra do sigilo bancário e fiscal de Bolsonaro e de sua esposa, Michelle, para fazer a “varredura”. A quebra dos sigilos foi autorizada por Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federeal (STF).
Para isso, a PF pretende acessar o Sistema de Investigação de Movimentações Interbancárias (Simba), que é ligado ao Ministério Público. O sistema foi criado em 2007 e faz a comunicação entre os dados do investigado cujo sigilo foi quebrado pela Justiça, as autoridades e os bancos.
Os investigadores pretendem checar o CPF de cada doador para verificar a origem dos recursos. A suspeita é de que pelo menos parte dos doadores não exista e tenha sido utilizada para “esquentar” dinheiro vivo recebido pela família com o esquema de venda de joias no exterior.
Na última semana, Bolsonaro depositou em juízo R$ 913 mil referentes a multas devidas ao governo de São Paulo pelo não uso de máscaras. Essas multas foram um dos supostos motivos que levaram o ex-presidente a fazer uma campanha entre seus apoiadores pedindo recursos.
“Estou absolutamente tranquilo. Foi tudo republicano. São milhares de doadores. Bolsonaro teve quase metade dos votos na eleição”, disse o advogado Paulo Cunha Bueno à CNN Brasil.
(Com informações de CNN Brasil)
(Foto: Reprodução)