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PGR denuncia Carla Zambelli por porte ilegal de arma; entenda

PGR denuncia Carla Zambelli – Nesta quinta-feira (26), a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) por porte ilegal de arma e constrangimento mediante uso de arma.

O órgão pede ainda que ela seja obrigada a pagar uma indenização de R$ 100 mil por danos morais coletivos e que tenha o porte de arma de fogo cancelado de maneira definitiva.

O relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF) será o ministro Gilmar Mendes, que decidirá se aceita a denúncia.

Caso a denúncia seja aceita, será iniciada uma ação penal sobre a conduta da parlamentar.

Veja o vídeo do flagrante:

Relembre o caso

A denúncia foi apresentada após Zambelli ser flagrada perseguindo um homem negro junto com seus seguranças no bairro Jardins, em São Paulo, na véspera do segundo turno da eleição.

Na ocasião, a parlamentar sacou uma arma e correu atrás do jornalista Luan Araújo até um restaurante da região.

Vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo afirma que apesar do porte de arma para uso pessoal, a deputada não tinha autorização para o ‘manejo ostensivo’ do armamento em espaços públicos.

“A permissão do porte de arma de fogo conferida à denunciada se destina única e exclusivamente à sua defesa pessoal; jamais para constranger a liberdade de interlocutor e a fazer com ele se desculpe dos seus posicionamentos políticos, preferências eleitorais e supostos atos injuriosos manifestados, ainda que a pretexto de resguardar, em tese, sua honra maculada”, diz um trecho da denúncia.

O episódio já havia levado a PGR a pedir a suspensão do porte de armas da parlamentar, além do confisco de três pistolas e um revólver de coleção registrados no nome dela.

Defesa

A deputada argumenta que foi ameaçada e que foi alvo de violência política. Os advogados contrataram um perito para analisar imagens do episódio, registradas por celulares e câmeras de segurança.

O laudo pericial da defesa diz haver indícios que de que a abordagem à parlamentar foi premeditada. O documento já foi entregue ao STF.

“A deputada reforça que possuía porte de arma legalmente autorizado pela Polícia Federal e que, durante os acontecimentos, somente sacou a arma pois foi dada voz de prisão à pessoa que injustamente lhe agredia e a ameaçava por diversas vezes.”

(Com informações de CNN Brasil)
(Foto: Reprodução)

Por Redação

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