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Presidente do Haiti é assassinado a tiros em Porto Príncipe

Presidente do Haiti é assassinadoG1 – O presidente do Haiti, Jovenel Moise, foi morto em um ataque a tiros em sua casa, na capital Porto Príncipe, na madrugada desta quarta-feira (7), anunciou o primeiro-ministro interino do país, Claude Joseph.

O premiê interino afirmou também que a primeira-dama, Martine Moise, levou um tiro e foi hospitalizada, mas não informou o estado de saúde dela. Jovenel tinha 53 anos.

Joseph afirmou em comunicado que o assassinato foi um “ato odioso, desumano e bárbaro”. Segundo o premiê, “um grupo de indivíduos não identificados, alguns dos quais falavam em espanhol, atacou a residência privada do presidente da República” por volta da 1h e “feriu mortalmente o Chefe de Estado”.

Ele pediu à população “que se acalme” e afirmou que “a situação da segurança no país está sob o controle da Polícia Nacional haitiana e das Forças Armadas do Haiti”. “Todas as medidas estão sendo tomadas para garantir a continuidade do Estado e proteger a nação”.

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O Haiti é a nação mais pobre das Américas e tem um longo histórico de ditaduras e golpes de Estado. Nos últimos meses, enfrentava uma crescente crise política e humanitária, com escassez de alimentos e violência nas ruas.

O país de 11,4 milhões de habitantes faz fronteira com a República Dominicana na ilha Hispaniola, no Caribe, e tem um dos menores IDHs (Índice de Desenvolvimento Humano) do mundo: 0,51.

A República Dominicana anunciou que está fechando a fronteira com o Haiti, e o presidente do país, Luis Abinader, fez uma reunião de emergência sobre a situação no vizinho, mas ainda não se pronunciou oficialmente.

Crise política

Moise dissolveu o Parlamento e governava por decreto há mais de um ano, após o país não conseguir realizar eleições legislativas, e queria promover uma polêmica reforma constitucional.

Ele dizia que ficaria no cargo até 7 de fevereiro de 2022, em uma interpretação da Constituição rejeitada pela oposição. Para eles, o mandato do presidente havia terminado em 7 de fevereiro deste ano.

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Em fevereiro, autoridades do país disseram ter frustrado uma “tentativa de golpe” de Estado contra o presidente, que também seria alvo de um atentado malsucedido.

Mais de 20 pessoas foram presas na ocasião, inclusive um juiz federal do Tribunal de Cassação e uma inspetora geral da Polícia Nacional.

Histórico de problemas institucionais

A disputa sobre o fim do mandato era consequência da primeira eleição de Moise. Ele foi eleito em outubro de 2015 para um mandato de cinco anos, em um pleito cancelado por fraudes, venceu uma nova disputa no ano seguinte e tomou posse apenas em 2017.

Moise foi eleito com 600 mil votos em um país com mais de 11 milhões de habitantes. Pouco conhecido antes das eleições, ele conseguiu vencer com o apoio do ex-presidente Michel Martelly.

Eleições legislativas e municipais deveriam ser realizadas neste ano, mas elas foram adiadas para 2022 — o que gerou um vácuo de poder, e Moise afirmava que estava habilitado para continuar no cargo por mais um ano.

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Gravações apontam Bolsonaro envolvido em esquema de corrupção

Gravações inéditas apontam o envolvimento direto do presidente da República, Jair Bolsonaro, no esquema ilegal de entrega de salários de assessores na época em que ele exerceu seguidos mandatos de deputado federal (entre os anos de 1991 e 2018).

Leia a matéria completa aqui.

Manifestantes lotam Avenida Paulista em novo ato contra Bolsonaro

Uma multidão lotou a Avenida Paulista neste sábado (3) em um novo protesto contra o governo Jair Bolsonaro (sem partido) na capital  de São Paulo. O ato aconteceu pacificamente, mas houve confusão após depredação e ataques a policiais feitos por um pequeno grupo, no momento da dispersão. Militantes do PSDB Diversidade foram agredidos durante o ato por um grupo que utilizava camisas e símbolos do PCO.

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Presidenta da Juventude Socialista de SP convoca para ato contra Bolsonaro

“É uma honra assumir esse desafio, mergulhar de cabeça num trabalho de militância que eu já faço há anos, mas que agora eu posso ajudar a construir na mobilização da juventude de São Paulo a partir de um projeto de país”. É assim que a advogada Amanda Salgado, 25 anos, recém-empossada presidenta da Juventude Socialista do PDT-SP da Capital, inicia a entrevista que concedeu ao Brasil Independente.

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Por Redação

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