Presidente do PSOL ataca Aldo Rebelo – Em mais uma polêmica no Twitter, o presidente nacional do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade), Juliano Medeiros, chamou o ex-presidente da Câmara e Ministro da Defesa e dos Esportes nos governos Lula e Dilma, Aldo Rebelo, à época no PCdoB, de “fascista de esquerda”.
A ‘treta’ ocorreu nesta segunda-feira (18).
A polêmica surgiu após o psolista defender a necessidade de uma candidatura unitária da esquerda em São Paulo, alegando que as candidaturas até então supostamente postas, como a do apresentador José Luiz Datena (PSC), do ex-presidente da FIESP, Paulo Skaf (Republicanos), da deputada estadual, Janaina Paschoal (Novo) e do jornalista José Carlos Bernardi (PTB), representariam o campo da direita.
Quando indagado por militantes e lideranças do PDT, como o sindicalista e presidente do PDT paulistano, Antonio Neto, a respeito da recém-posta candidatura ao Senado do trabalhista e quadro histórico da esquerda, o presidente do PSOL foi taxativo:
“Um fascista de esquerda”, disse Juliano Medeiros, se referindo a Aldo Rebelo, ex-PCdoB e ex-ministro dos governos do PT.
Já temos! O companheiro @aldorebelo, pré-candidato ao Senado pelo @pdtsaopaulo, representa uma esquerda nacionalista e classista. Ele tem a experiência necessária para representar as bandeiras históricas do nosso campo no estado de SP.
— Antonio Neto (@antonionetopdt) April 18, 2022
Um fascista de esquerda.
— Juliano Medeiros (@julianopsol) April 19, 2022
Juliano Medeiros, à frente da sigla desde 2018, vem sendo acusado pelas alas mais à esquerda do partido de aproximar demais o partido do PT, partido do ex-presidente Lula que deverá concorrer ao pleito presidencial de 2022.
Vale lembrar que o PSOL surgiu justamente da expulsão de alguns deputados federais do PT e da então senadora, Heloísa Helena, no final do primeiro ano de governo Lula (2003) quando estes se recusaram a votar a favor de uma Reforma da Previdência proposta pelo governo.
O post de Juliano seria um aceno ao próprio PSOL, que retirou a candidatura do MTST, Guilherme Boulos, para apoiar a candidatura petista de Fernando Haddad, e, por isso, estaria querendo abrir o espaço do Senado na chapa para seu partido.
Juliano e sua ala estariam sendo criticados internamente por uma “adesão automática” ao petismo na qual o PSOL não estaria tendo contrapartidas em nenhum estado ou candidatura.
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